Pepe lamenta o desperdício das oportunidades em Famalicão mas destaca o caráter dos Dragões
Na primeira jornada após a interrupção da Liga NOS, forçada pela pandemia da Covid-19, o FC Porto não conseguiu regressar de Vila Nova de Famalicão com pontos na bagagem. Pepe foi titular, cumpriu os noventa minutos e, no final da partida, mostrou-se desiludido com falta de eficácia portista na conversão das oportunidades de golo criadas. Mesmo assim, o experiente central de 37 anos realça que a equipa “nunca desiste” e que “já provou isso durante esta época”.
Quem não marca, sofre
“É difícil. Quando criamos tantas oportunidades, na primeira parte, para matar o jogo… O futebol tem destas coisas. Quem não marca, acaba por sofrer. Sofremos dois golos que não estávamos à espera, mas há que levantar, há que lutar. Faltam nove jogos ainda, a equipa tem que ir atrás. Esta equipa nunca desiste, já provou isso durante esta época. Este recomeço não é o que todos nós desejaríamos, mas há que levantar e continuar a trabalhar, a acreditar naquilo que nos levou a estar na frente do campeonato, porque ainda faltam bastantes jogos e vamos lutar até ao final.”
Jogo marcado pela superioridade e ansiedade portista
“A análise que eu faço é que criámos muitas oportunidades. Na primeira parte o Famalicão praticamente não saiu do seu meio-campo. A segunda parte começa logo com uma falha nossa. Infelizmente foi o Marchesín, mas é a equipa toda, em geral. Conseguimos marcar o golo do empate, a equipa ficou um pouco ansiosa para fazer o 2-1 e acabámos por sofrer um golo que não estava nada nos nossos planos. Acho que o jogo fica resumido nisso, acho que nós fomos uma equipa superior. Eles tiveram duas ocasiões, dois remates na segunda parte, e fizeram dois golos. Nós tivemos 16 ao todo, contra quatro, ou oito, deles e eles saíram vencedores. O futebol tem destas coisas. Há que continuar a trabalhar, a acreditar em nós próprios. Somos capazes e é isso que este clube e estes jogadores vão fazer até ao final.”
Continuar a trabalhar com humildade e serenidade
“Não é o resultado que queríamos, obviamente queríamos ganhar e continuar na liderança. Mas há que ter calma, ter os pés no chão, trabalhar como temos vindo a trabalhar, com humildade e serenidade, para, no futuro, em vez de falharmos tantos golos, conseguirmos marcar e resolver o jogo. Porque é isso que todos nós queremos.”
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