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Tal como Luis Díaz, Sérgio Conceição foi expulso na primeira parte e coube a Vítor Bruno resumir a conquista da dobradinha pelo FC Porto, nove anos depois

A Taça de Portugal foi azul e branca num relvado verde e castanho. Acusado de se exceder nos protestos, Sérgio Conceição acabou expulso ainda no primeiro tempo e Vítor Bruno acabou promovido à primeira posição do banco portista. O lugar-tenente azul e branco declarou que o coletivo portista “encarnou o povo do Norte: leal, trabalhador e que nunca vira o lugar à luta”. “Há uma tríade muito forte, entre jogadores, treinador e adeptos”, acrescentou Vítor Bruno.

Jogadores encarnaram os nortenhos
“Foi uma época atípica. Com muitas nuances que nos fizeram readaptar constantemente. Em treino, depois até à maldita doença que nos condicionou tanto o dia a dia. Nesta altura, não haverá muito a falar em relação ao jogo. Dominámos e controlámos até o Benfica ter mais um homem em campo. Esta equipa encarnou o povo do Norte: leal, trabalhador e que nunca vira a cara à luta. O caráter está presente no dia a dia. Acaba por se ruma consequência natural destes homens.”

Tríade forte
“Faltaram-nos os adeptos, depois faltou-nos o treinador, mas há uma tríade muito forte, uma relação umbilical entre jogadores, treinador e adeptos.”

Árbitros exageraram
“Se houver câmaras direcionadas ao nosso banco vão perceber o que aconteceu. Não vi rigorosamente nada além de uma reação a um cartão amarelo exagerado numa final. É preciso entender que tipo de jogo é, o que significa. Isto é um reparo que tem de ficar até ao futuro. A forma como os árbitros verbalizam o que querem passar para o nosso banco roça o exagero e é impossível uma pessoa não se manifestar.”

Controlo e domínio portista
“Toda a gente viu até à expulsão. O FC Porto controlou, dominou, conseguiu manietar o corredor central do Benfica. Com bola tentámos ferir ao máximo a debilidade do nosso adversário, A partir desse momento foi preciso tocar a reunir e isso foi um bocadinho o segredo do jogo. A bola parada deixou um bocadinho surpresos os que reduzem o nosso jogo. O FC Porto tem de ferir o adversário, seria um erro não capitalizar a capacidade de ferir o adversário.”

Mbemba honrou Marcano
“Uma última nota: falaram muito do Mbemba, ele passou um momento difícil em que não era muito utilizado, mas não podemos esquecer o Marcano que merecia muito estar aqui presente.”

Clube à imagem da região
“Foi um FC Porto igual a si próprio, igual à gente do Norte.”

Crença brutal
“O grande significado acaba por ser tornado ainda maior pelo que sofremos em finais anteriores. Posso estar a puxar a brasa à nossa sardinha, mas nas quatro finais anteriores ficou um sentimento de alguma injustiça. A crença era brutal, muito muito grande, e o segredo foram aqueles minutos dentro do balneário. Em que um olhar, um gesto, um toque, uma palavra, fez a diferença. E hoje aconteceu, perto da meia noite.”

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