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Sérgio Conceição elogiou a prestação portista em Famalicão (4-1)

O FC Porto respondeu da melhor forma aos triunfos suados da concorrência direta. Na gélida noite desta sexta-feira, em Vila Nova de Famalicão, os campeões nacionais bateram a formação local por esclarecedores 4-1 e mostraram pujança na perseguição ao primeiro posto da Liga. No final do encontro da 13.ª jornada, Sérgio Conceição salientou o controlo e domínio exercido pelo grupo de trabalho azul e branco, numa exibição “com muito bons momentos”. “Não estamos satisfeitos com o golo que sofremos, mas faz parte”, acrescentou o treinador dos Dragões, antes de confidenciar que “esperava um Famalicão mais igual ao que tem sido” na presente campanha, e não numa “linha de cinco, com três centrais pela primeira vez”.

Domínio traduzido em bons momentos 
“Foi um bom jogo da minha equipa em que controlámos e dominámos. Depois de o resultado estar 3-1 houve uma ou outra situação da parte do Famalicão, mas tivemos sempre o jogo controlado, com muito bons momentos. Não estamos satisfeitos com o golo que sofremos, mas faz parte. Parabéns aos jogadores, fizeram um bom jogo. Parabéns também aos que ficaram no banco e não jogaram e aos que entraram, tendo um contributo muito importante para o sucesso da equipa, mais uma vez.”

Alterações para manter o controlo
“O Otávio teve algum tempo sem jogar e era importante tirá-lo, porque temos de ter algum cuidado nesse sentido. O Sérgio (Oliveira) senti que estava com alguma fadiga. Fi-lo, não a pensar nos outros jogos, mas a pensar neste, refrescando e dando outras coisas ao jogo. Quando meti o Pepe precisava de gente a partir de trás para a frente com mais velocidade, como foi o caso do João Mário e do Luis Díaz. Interpretaram bem o que nós queríamos num jogo sempre controlado. Fui gerindo aquilo de que me apercebia no jogo em função do estado físico dos jogadores.”

Tecatito com queixas físicas
“O Corona não estava muito bem, porque levou duas entradas fortes. Ficou debilitado na coxa, iniciámos o segundo tempo a pensar se podia ou não. Ele disse que sim, que podia, até um certo momento em que não deu para mais e não quisemos forçar uma situação que se podia agravar.”

Estado do relvado e estrutura do adversário
“Este tempo assim deixa o terreno no estado em que estava. Hoje vi outro jogo onde era um lamaçal incrível… temos que nos adaptar, mas sinceramente não é o melhor para a espetacularidade do próprio jogo. Associado a isso, a habituação que nós temos de o adversário se apresentar estruturalmente diferente do habitual. Cabe-nos a nós desmontar a estratégia do adversário, com uma linha de cinco, com três centrais pela primeira vez. Já estamos habituados. Eu esperava um Famalicão mais igual ao que tem sido nesta época e não nesta estrutura inicial.” 

Covid-19
“É sempre uma preocupação. Foram três e mais dez mil e tal portugueses hoje, infelizmente. Temos que viver com isto, com a máxima responsabilidade, percebendo e olhando para as normas exigidas pela DGS e não só, o nosso Departamento de Saúde também. Nós somos muito cuidadosos no dia a dia no Olival, mas temos de olhar para isto percebendo que é um verdadeiro problema para toda a gente e que, cada vez mais nos devemos proteger. É isso que tentamos fazer, infelizmente não ao ponto de proteger os jogadores todos. Não o conseguimos, vamos ver o que vem aí para frente, mas não é uma situação fácil.”

Vitórias são normais no FC Porto
“Este é um momento normal no FC Porto. Nós trabalhamos para isto, nesta casa estamos habituados a que cada jogo seja uma final. Não é um chavão, é exatamente dessa forma que trabalhamos e pensamos. É um momento bom da equipa que, além dos resultados, mostra consistência. Claro que há sempre uma ou outra coisa a melhorar, e eu tenho noção disso, mas é para isso que trabalhamos. Temos que continuar a tentar ao máximo continuar a integração desta gente nova que chegou e que cada vez está mais consciente do que tem a fazer. Não é fácil jogar com esta exigência, com a pressão de ganhar, de assumir o jogo e de ir à procura do resultado. Mas a equipa tem dado uma resposta muito boa, fantástica se o próximo jogo correr bem e ganharmos.”

Eternos insatisfeitos
“A equipa está cada vez mais consistente e cada vez melhor. Mas nós somos os eternos insatisfeitos e vamos sempre à procura do que corre menos bem em cada jogo. Eu tenho que realçar que os jogadores que entram e não têm tantos minutos ajudam a que a equipa seja um pouquinho mais forte. Isso é muito importante e, por si só, diz o que é a saúde do grupo de trabalho e a boa competitividade que existe no balneário. Toda a gente ali dentro sente as vitórias de uma forma espetacular, sente frustração quando não se consegue ganhar e todos comungam do mesmo sentimento. E isso é fantástico.”

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