O calendário não dá tréguas aos campeões nacionais e, já esta terça-feira (19h45, SIC), os Dragões tornam a entrar em campo para disputar novo clássico. O Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, será palco de um FC Porto-Sporting na primeira meia-final da Taça da Liga. Na antecâmara do jogo de abertura da Final Four, Matheus Uribe anuncia os objetivos portistas para a prova que se avizinha: “Sabemos que é uma Taça que nos tem fugido, mas a mentalidade do grupo, da equipa técnica e de toda a gente no FC Porto é conseguir vencer”. “Tivemos um jogo muito duro contra o Benfica, e antes disso, contra o Nacional, num jogo que exigiu muito esforço físico”, explica o colombiano. Na ótica do número 8 azul e branco, o Sporting é “um dos melhores competidores na Liga Portuguesa”, porém o FC Porto “sempre foi grande” e tem “um trabalho acumulado” que “vai ajudar muito na preparação” para o clássico em Leiria.

Em busca do sucesso num troféu que teima em escapar
“A expetativa do FC Porto é ganhar sempre e em todas as competições. Sabemos que é uma Taça que nos teu fugido, mas a mentalidade do grupo, da equipa técnica e de toda a gente no FC Porto é conseguir vencer.”

Sequência de jogos de exigência máxima
“Tivemos um jogo muito duro contra o Benfica, e antes disso, contra o Nacional, num jogo que exigiu muito esforço físico. A preparação é passa por repetir tudo o que temos feito no campeonato, na Liga dos Campeões e nas restantes competições. O trabalho que temos acumulado vai ser fundamental para este jogo. Neste interregno entre o clássico frente ao Benfica e a meia-final contra o Sporting não há muito para preparar. Passa mais por recuperar os jogadores do esforço, em constante trabalho com a equipa técnica para saber como vamos abordar a partida. Conhecemos o rival que vamos enfrentar e estamos cientes do momento que eles estão a viver. Sem dúvida que são um dos melhores competidores na Liga Portuguesa, mas também sabemos que o FC Porto sempre foi grande e temos um trabalho acumulado que nos vai ajudar muito na preparação.”

Grato pela hospitalidade na Invicta
“Gosto muito das qualidades humanas das pessoas. Fui muito bem recebido num lugar onde estou longe do meu país, da minha família e da minha gente. As pessoas receberam-me com muito carinho no Porto e senti-me em casa. Não só na cidade, mas também no clube. Sinto-me como se estivesse a jogar no clube do meu bairro, porque temos aqui um grupo de trabalho muito carismático que nos acompanha sempre. Desde a direção, ao presidente, passando pela equipa técnica e o staff, que não tem destaque mediático, mas está sempre a trabalhar em prol do bem estar dos jogadores e das nossas famílias. Gosto muito das pessoas e do ambiente, que torna as coisas mais fáceis quando estamos longe de casa.”

Perfeitamente adaptado ao FC Porto
“A adaptação foi muito fácil, porque chegar ao Porto é como chegar a casa. Todos me receberam de uma diferente do que tinha vivido antes. Os métodos e o ritmo de jogo que se vive na Europa dá-nos as bases para uma adaptação rápida. Com os jogadores que temos, a começar pelo capitão, que é o Pepe, e que nos dá as boas vindas para nos adaptarmos rápido e para ficarmos a saber que somos importantes para o clube. Assim as coisas tornam-se fáceis, creio que adaptação foi boa e a mentalidade é conseguir tudo. Quando alguém chega ao FC Porto muda de chip, porque jogar nesta cidade e com esta camisola temos que ganhar tudo.”

O 12.º jogador
“Só tenho palavras de agradecimento para os adeptos. Não poderem ir aos estádios é demasiado duro, sentimos muito a sua falta. Mesmo assim sentimos o apoio deles desde que saímos do hotel até ao estádio, as pessoas estão na rua a apoiar-nos e isso faz com que eles sejam o 12.º jogador em campo para nos ajudar a conquistar títulos. O apoio dos nossos adeptos é muito importante, temo-lo sentido e esperamos continuar a sentir até ao fim da época.”