Guillem Cabestany projeta o FC Porto-Noia, da primeira jornada da Liga Europeia (sexta-feira, 13h00)
Mais de um ano depois o FC Porto volta a disputar a Liga Europeia de hóquei em patins. Devido à pandemia da covid-19, a maior competição de clubes do velho continente foi interrompida no decorrer da época transata e adiada no arranque da presente temporada. Portugal é o país anfitrião da prova em 2021 e este fim de semana jogam-se os encontros da fase de grupos. Inserido no grupo A, o FC Porto defronta os catalães do Noia na ronda inaugural da competição com arranque previsto para as 13 horas desta sexta-feira (FC Porto TV/Porto Canal).
Na véspera da entrada em pista no Pavilhão Municipal do Luso, Guillem Cabestany considera que os Dragões chegam “a este fim de semana importante com a confiança em bom nível”. Na ótica do técnico portista, o Noia “é uma equipa muito disciplinada, bem organizada” que causará “imensas dificuldades” aos campeões nacionais. Ainda assim, o treinador azul e branco aponta bem alto: “Estamos atrás deste título há muitos anos, mas não vamos deixar de acreditar e de ter confiança por causa disso. Se não era melhor ficarmos em casa, mas o que queremos é estar na final para tentar ganhá-la.”
Percurso no campeonato pode ajudar
“São competições diferentes, obviamente, mas a trajetória das equipas tem alguma importância. Às vezes a equipa joga mal, consegue dar a volta e fazer bons jogos, mas pessoalmente prefiro chegar com a confiança e o ânimo em alta. Nesse sentido temos feito um bom campeonato, o que nos ajuda a chegar a este fim de semana importante com a confiança em bom nível.”
Esforço da organização merece elogios
“A competição é a mesma, mas o formato é totalmente diferente. O importante numa época com tantas mudanças era jogar esta competição. Para o desporto e para a nossa modalidade era importante não saltar mais um ano as provas europeias. Seja o formato que for acho que os clubes e as federações fizeram um esforço, por isso temos que deixar as críticas de lado e valorizar este esforço coletivo para que se possa competir e apurar o campeão da Europa. É um formato diferente, mas por sorte conhecemos bem a equipa que vamos enfrentar no segundo jogo (Óquei de Barcelos), porque jogámos contra eles há pouco tempo atrás. Assim que acabe o jogo contra o Noia vamos focar-nos nessa partida. Mas tem sido uma semana de preparação para o fim de semana, com bastante trabalho. Mais para a equipa técnica do que para os jogadores, neste caso.”
A busca pelo troféu que teima em escapar
“Claro que é possível ganharmos esta competição, mas é difícil como todos sabemos. É uma competição muito difícil, ainda para mais neste formato tão reduzido e rápido, em que qualquer distração nos quatro jogos que podem garantir o título nos pode afastar. Estamos atrás deste título há muitos anos, mas não vamos deixar de acreditar e de ter confiança por causa disso. Se não era melhor ficarmos em casa, mas o que queremos é estar na final para tentar ganhá-la.”
Cientes da qualidade do adversário
“Acho que é uma equipa que não nos trará grandes surpresas. Pode haver quem pense que o Noia é uma equipa menos importante ou com menos valor do que outras com mais nome, mas essas pessoas vão ficar surpreendidas. No ano passado perdemos, e bem, contra eles na fase de grupos. O Noia fez um jogo muito bom e nós não conseguimos ter a eficácia necessária. No Dragão Arena ganhámos com muito sofrimento e só marcámos os dois últimos golos dentro dos três minutos finais. Sabemos que é uma equipa semelhante à do ano passado, com algumas trocas, mas tem uma estrutura similar. É uma equipa muito disciplinada, bem organizada e vamos ter imensas dificuldades. Se no ano passado já estávamos à espera de um bom Noia, este ano não vamos ficar surpreendidos com a melhoria do plantel em termos de experiência.”
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