Jorge Nuno Pinto da Costa deixa a garantia na Dragões de maio
Na mais recente página assinada na publicação oficial do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa relembra os prejuízos causados ao FC Porto pelas equipas de arbitragem, nomeadamente pela dupla Hugo Miguel/António Nobre que dirigiu o recente empate em Moreira de Cónegos. A propósito desse jogo, o presidente portista retirou três conclusões com base nas análises unânimes dos especialistas: “1) houve vários erros graves de arbitragem; 2) esses erros podem ter tido impacto no resultado; 3) a equipa prejudicada por todos esses erros foi o FC Porto.”
A suspensão por 21 dias de que Sérgio Conceição foi alvo – por ter reclamado “dois penáltis” junto do árbitro no final da partida - também é contestada pelo líder máximo da instituição da Invicta, que relembra “os tempos sombrios anteriores ao 25 de abril de 1974” e garante: “Não abdicamos e não abdicaremos nunca do direito à indignação cunhado pelo saudoso Dr. Mário Soares”.
“Sabemos que não podemos abdicar de nenhum dos nossos direitos porque vivemos num país em que com a maior das facilidades se procura impor uma mordaça a quem levanta a voz fora da capital”, acrescenta Pinto da Costa, que considera Portugal “um país em que um ministro da Educação e um alegado secretário de Estado do Desporto são muito lestos a juntar-se ao coro dos que procuram branquear o que se passou no relvado de Moreira de Cónegos, enquanto deixam por resolver os problemas que atormentam milhares de professores e de alunos e convivem com a maior das naturalidades com a propaganda aos principais clubes de Lisboa que é feita na televisão pública em plena Tele-Escola”.
Em jeito de conclusão, e antes de reafirmar que “tanto o FC Porto” como ele próprio “em particular” repudiam “qualquer ato de violência praticado seja contra quem for e seja onde for”, o dirigente mais titulado da história do futebol reafirma: “Se pensam que nos vergam, enganam-se. Nunca desistiremos da nossa luta”.
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