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Sérgio Conceição analisou o empate (1-1) no clássico em Alvalade, da quinta jornada da Liga Portugal Bwin

Sérgio Conceição analisou o empate (1-1) no clássico, frente ao Sporting, tendo referido que a equipa teve “algumas perdas de bola no início de construção, alguma má definição no último terço, a equipa por vezes esteve distante, um bocado aquém” do que havia sido preparado. No entanto, “na segunda parte, a equipa melhorou”, foi “mais dominadora”, fez um excelente golo e não permitiu “o mesmo da primeira parte” ao adversário. Sobre as substituições ainda no primeiro tempo, o treinador portista afirmou que achou “que o devia fazer” porque “a equipa não estava a responder e estava a perder bolas no corredor central, o que permitia ao Sporting atacar de uma forma rápida e perigosa, e o mais prudente seria tirar esses jogadores”. O técnico avaliou a exibição de Corona, que “já esteve um pouco melhor do que há umas semanas”, e concluiu dizendo que o campeonato “é uma maratona”. “No final, em maio, faremos as contas”.

Análise à partida
“Entrámos relativamente bem no jogo, penso que o Sporting conseguiu fazer o golo num período de domínio nosso. Passado dois/três minutos, tivemos a ocasião do Corona e podíamos ter empatado, não o fizemos e penso que ficámos aquém do que podíamos fazer. Tivemos algumas perdas de bola no nosso início de construção, alguma má definição no último terço, a equipa por vezes esteve distante, um bocado aquém do que tínhamos trabalhado para o jogo. Podíamos apresentar 1001 desculpas, mas devíamos ter feito mais. Na segunda parte, a equipa melhorou, fomos uma equipa mais dominadora, fizemos um excelente golo, não permitimos ao Sporting o mesmo da primeira parte. Os jogadores estavam algo nervosos, houve alguma falta de critério nos cartões que enervou os jogadores. No fundo, duas boas equipas que queriam ganhar, dentro de um ambiente e contexto que não eram fáceis.”

As substituições na primeira parte e as escolhas iniciais
“Achei que o devia fazer porque não estávamos muito coesos no jogo, a equipa não estava a responder e estávamos a perder bolas no corredor central, o que permitia ao Sporting atacar de uma forma rápida e perigosa, e o mais prudente seria tirá-los. Entraram dois colegas, aqui é a equipa, para equipa era melhor e verificou-se isso. Na segunda parte, os jogadores que entraram deram uma boa resposta, tenho de exaltar o espírito dos jogadores. Alguns atletas só tiveram vídeo e quadro na preparação, outros com algumas dificuldades físicas também, mas foram as minhas escolhas, achei que a abordagem seria esta depois de analisar com o departamento clínico para ver quem estava em condições.”

O desempenho de Corona
“Já esteve um pouco melhor do que o que vi há umas semanas, este mês de agosto foi terrível para o que é a estabilidade emocional dos jogadores, temos de gerir tudo isso, quem está de fora não conhece o que se passa nos clubes e as pessoas podem ficar surpreendidas com algumas situações. Conforme a nossa preparação, tomamos decisões para ganhar os jogos. Estamos habituados a este tipo de jogos, a jogos de Liga dos Campeões, jogos de alto nível e, não estando no nosso melhor, fomos sempre uma equipa muito competitiva.”

Desvantagem face ao primeiro classificado
“É uma maratona. No final, em maio, faremos as contas.”

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