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Sérgio Conceição anteviu o FC Porto-Moreirense, da sexta jornada da Liga (domingo, 18h00, Sport TV)

Sérgio Conceição anteviu, neste sábado, o jogo da sexta jornada do campeonato, que irá opor o FC Porto ao Moreirense no Estádio do Dragão (domingo, 18h00, Sport TV). O treinador do FC Porto admitiu que espera “um jogo dentro daquilo que é a dificuldade deste campeonato” e referiu que “os resultados do Moreirense não refletem a sua qualidade, nós sabemos que individualmente e a nível coletivo é uma equipa que tem qualidade. Cabe-nos assumir as despesas do jogo e ir atrás dos três pontos”. Depois de revelar que, além de Toni Martínez, que está castigado para este jogo, também Pepe estará ausente por lesão, o técnico abordou as várias possibilidades para alinharem na frente de ataque frente aos Cónegos: “O Pepê pode ser uma solução para a frente, o Luis Díaz também, o Fábio Vieira também, ele jogou contra o Lyon e teve um comportamento muito bom, há o Evanilson também. Cabe-me a mim definir quem é o jogador, encaixando nessa estratégia para desmontar a organização do adversário”. Por fim, sobre o fantástico marco atingido pelo mister de ter já estreado 34 atletas na Liga dos Campeões, o próprio afirmou: “Há vários jogadores sem experiência, por isso entrar com o símbolo do FC Porto, que tem um peso muito grande, uma história muito grande nessa competição é importante, mas não é tudo, a história joga, mas muito pouco. O que joga é o trabalho, a organização, o facto de os jogadores saberem que é preciso muito rigor. Há todo um trabalho que eles interpretam da melhor forma e tem resultado em prestações muito positivas”.

Sérgio Conceição começou por analisar o Moreirense, um adversário que tem qualidade individual e coletiva, e que poderá surpreender na abordagem à partida de amanhã: “Espero um jogo dentro daquilo que é a dificuldade deste campeonato. Os resultados do Moreirense não refletem a sua qualidade, nós sabemos que individualmente e a nível coletivo é uma equipa que tem qualidade. Cabe-nos assumir as despesas do jogo e ir atrás dos três pontos. O Moreirense começou por jogar num 4-3-3 contra o Penafiel no primeiro jogo da Taça da Liga e foi mudando. Maioritariamente, tem jogado em 3-4-3, depois com jogo correndo bem ou mal muda para 4-3-3 ou 4-4-2, juntando o André Luís ao Rafael Martins. Fica difícil prever o que vai acontecer amanhã na estrutura do Moreirense, por isso tenho de conhecer as diferentes formas de abordar o jogo que o João tem. Tudo vai depender da estratégia do João para o jogo, nós temos é que perceber o que quer nos vários sistemas táticos e nos vários momentos do jogo. Óbvio que analisámos e vamos dar uma boa resposta. Cabe-nos desmontar isso e ir atrás da vitória. Passará sempre por estramos equilibrados em termos defensivos e, em termos ofensivos, termos mobilidade constante para ferirmos o adversário onde creio que hajam algumas dificuldades”.

O técnico do FC Porto garantiu que analisou os dois últimos jogos, que a equipa empatou frente a Sporting e Atlético de Madrid, deixou claro que a os laterais irão continuar a participar no processo ofensivo e esclareceu as baixas para a partida deste domingo: “Esses dois jogos já passaram, ficaram pelo caminho, obviamente que houve a análise daquilo que foi feito no Sporting e nós, equipa técnica, estamos atentos ao que foi a prestação da equipa nos pontos bons e maus. Cada jogo faz parte da nossa análise para percebermos o que temos de trabalhar, olhando para a perspetiva individual e coletiva. O mais importante é o Moreirense, tudo o resto que vier e o que se passou deixa de e ter a sua importância. No último jogo, contra o Atlético, o Corona participou em muitos dos lances ofensivos da equipa e o Zaidu também, no jogo com o Sporting igual, por isso a nossa dinâmica ofensiva não muda, teremos de mudar um ou outro jogador, o Toni Martinez está fora por castigo e o Pepe está fora por lesão, sou obrigado a mexer, a mudar uma ou outra peça, mas não mudo o que quero para o jogo”.

Sobre as possibilidades para a frente de ataque, já que Toni Martínez não poderá alinhar frente ao Moreirense, o treinador revelou que “há essa solução de jogar com dois avançados de raíz, é uma solução, mas poderá haver outra opção e o que conta é a forma como a equipa trabalha no que o seu processo ofensivo, falando do setor mais avançado, dependendo do adversário pode mudar a estratégia com variantes diferentes para desmontar a organização defensiva do adversário. O Pepê pode ser uma solução para a frente, o Luis Díaz também, o Fábio Vieira também, ele jogou contra o Lyon e teve um comportamento muito bom, há o Evanilson também. Cabe-me a mim definir quem é o jogador, encaixando nessa estratégia para desmontar a organização do adversário”.

Abordando a Liga dos Campeões, no que foi a despesa física causada pelo jogo a meio da semana em Espanha, o timoneiro portista afirmou: “Acho que tem se falado muito, mas não é um problema de Portugal ou do FC Porto. Há uma coisa inegociável, que é a atitude competitiva, independentemente do jogo, do estádio ou do adversário, tem de estar sempre presente nesta casa. É um facto que as equipas no pós-Champions têm alguma dificuldade, todas na Europa, tem a ver com a despesa em termos físicos do jogo e, mesmo a nível emocional, sair de um jogo com um mediatismo enorme para depois ir para um jogo em que os jogadores podem desvalorizar os adversários. Foi para isso que eu alertei no balneário ainda hoje de manhã. Ser se competitivo é sempre, não é as vezes, isso é inegociável. Se eu notar uma falta de cumprimento, conheço bem o grupo e não conto com isso, estou ali no banco e faço mudanças”.

Ainda sobre a Champions e o facto de já ter estreado 34 atletas na máxima prova europeia, Sérgio Conceição revelou que viu “na imprensa esses números, mas não é a pensar nesses números que eles se estreiam na Champions. Mas é um facto, quando ouço e quando leio alguns artigos de opinião sobre as nossas prestações, estes primeiros quatro anos têm muito que ver com ADN Porto, a história, o peso, mas estes números revelam o contrário. Há vários jogadores sem experiência, por isso entrar com o símbolo do FC Porto, que tem um peso muito grande, uma história muito grande nessa competição é importante, mas não é tudo, a história joga, mas muito pouco. O que joga é o trabalho, a organização, o facto de os jogadores saberem que é preciso muito rigor. Há todo um trabalho que eles interpretam da melhor forma e tem resultado em prestações muito positivas. Fizemos agora um bom jogo, mas temos de pedalar muito para passar a fase de grupos. Muitos jogadores jovens, muita gente de clubes inferiores que vieram para o FC Porto e deram uma boa resposta”. 

Veja aqui, na íntegra, a conferência de imprensa de Sérgio Conceição.

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