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Sérgio Conceição pediu cabeça fria neste final de época após o triunfo frente ao Vizela (4-2)

O FC Porto venceu o Vizela (4-2) e está a um ponto do título nacional, mas Sérgio Conceição, no final da partida, pediu “pés bem assentes no chão, cabeça no lugar” porque “é um momento de foco e de muita concentração”. O técnico começou por referir que “é fantástico ver um estádio cheio de gente do FC Porto” e parabenizou os jogadores, “que fizeram um bom jogo”. Após a análise do encontro, o treinador explicou que “os reforços que entraram durante o jogo estiveram bem” e que “essa é uma imagem da nossa época”. Sobre o duelo da próxima semana, que pode ser decisivo para fechar as contas do título, Conceição resfriou os ânimos ao afirmar que vai “preparar o jogo da Luz para ganhar. Matematicamente não há nada conquistado, temos que fazer o nosso trabalho”. Por último, sobre o regresso de Uribe, foi perentório: “Eu gosto de ter o grupo todo disponível para depois escolher o melhor onze”.

A análise ao jogo
“É fantástico ver um estádio cheio de gente do FC Porto, muitos adeptos do Vizela também, o que é de louvar, foi um espetáculo bonito. Parabéns aos meus jogadores, que fizeram um bom jogo. Estamos a aproximar-nos do final e, aqui ou acolá, há alguma falta de inteligência do que o jogo está a pedir. Nos primeiros 15 minutos, houve pouco tempo útil de jogo, o que aceito e compreendo. Ir ao Dragão jogar contra uma equipa que mete sempre ritmo alto no jogo, eu se tivesse do outro lado fazia o mesmo, quebrar o ritmo, mas isso prejudica o espetáculo e a nossa equipa. Fizemos o primeiro golo num dos momentos em que somos fortes, entrámos bem no jogo, fizemos o segundo e, a partir daí, à meia hora do jogo, entramos numa dinâmica em posse de que não gosto particularmente, quando se começa a não agredir o adversário. Num desses lances, perdemos a bola e o jogador do Vizela fez um grandíssimo golo. Neste final de época, entrando na segunda parte com um golo sofrido, podia intranquilizar a equipa, mas os adeptos foram atrás do que a equipa queria, sempre com alguma apreensão. Eu estou sempre confiante e desconfiado, é sempre bom, esse estado de espírito é essencial para que qualquer lance seja decisivo no jogo. Não concordo com o Álvaro, quando ele diz que queimámos tempo, fizemos o quarto golo em cima dos 90 minutos.”

Os reforços que saíram do banco
“Os reforços que entraram durante o jogo estiveram bem, essa é uma imagem da nossa época, o grupo é muito bom nesse sentido. Interiorizaram a mensagem e toda a gente está no mesmo espírito. Seja durante cinco minutos, a forma como entra o Eustaquio é importante para percebermos que está comprometido e é fantástico, quer ajudar a equipa.”

Os pés bem assentes perante um jogo de tamanha importância
“Vamos olhar para o jogo do Benfica, preparar o jogo da Luz para ganhar. Matematicamente não há nada conquistado, temos que fazer o nosso trabalho, faltam dois jogos e a final da Taça, pés bem assentes no chão, cabeça no lugar, é um momento de foco e de muita concentração.”

O privilégio de ter o grupo completo
“Eu gosto de ter o grupo todo disponível para depois escolher o melhor onze. O Matheus faz parte do grupo de trabalho, o Marko tem dado uma boa resposta, os médios e a equipa estão bem, é bom ter a equipa disponível para ter mais opções.”

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