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Sérgio Conceição considerou justo o triunfo em Vizela, mas reconheceu mérito ao adversário (1-0)

No jogo 300 na Liga, o 450.º da carreira de treinador – uma marca que deixou o míster “satisfeito”, mas que não lhe diz “nada” –, Sérgio Conceição conduziu o FC Porto a bom porto. Os Dragões conseguiram os três pontos num “campo em que o treinador e a equipa se conhecem bem” e em que as menores “predisposição e determinação” no arranque do encontro dificultaram a restante partida. Houve “mérito do Vizela”, mas “foi uma vitória merecida”. O treinador portista explicou também que “o campeonato é uma maratona com jogos destes, às vezes ganhos no último minuto e outras com muitos golos”. No final, fica “a vitória com um misto de sentimentos” devido aos acontecimentos infelizes que sucederam na semana que agora termina.

A análise a um jogo difícil com um final feliz
“O campeonato é sempre difícil, todos os jogos têm uma história diferente. Sabíamos que vínhamos a um campo em que o treinador e a equipa se conhecem bem, que têm uma forma de jogar que conhecíamos e, por isso, devíamos ter feito mais na primeira parte de acordo com o que somos. Se temos uma dinâmica de jogo, com bola e sem bola, em que queremos ser pressionantes numa zona mais alta do campo e em que não queremos que o adversário ligue o jogo, se estamos com menos predisposição e determinação, aí fica difícil porque nem somos uma coisa nem outra. Em termos de largura, os laterais não estavam a dar a profundidade necessária, por dentro estava difícil porque o Vizela povoou muito a zona central, fomos lendo o jogo e vendo o que se estava a passar, tentámos abrir mais a frente de ataque na fase final, mudámos muitos jogadores para posições diferentes de forma a criarmos problemas ao Vizela. É mérito do Vizela, apesar de ter feito apenas um remate enquadrado. Foi uma vitória merecida em que os jogadores correram, mas por vezes correram mal.”

A entrada aquém do desejado no encontro
“Os jogadores estavam avisados, olhei para os jogadores, eles dão-me pequenos sinais e eu estou sempre alerta. Não entrámos bem no jogo e tinha avisado. Antes de entrarmos em campo, disse para entrarmos forte no jogo porque o Vizela é uma equipa agressiva que sabe o que faz nos vários momentos do jogo e não estivemos tão bem. Os meus jogadores dão o máximo, mas houve jogadores a não cumprir defensivamente e isso dificultou. O campeonato é uma maratona com jogos destes, às vezes ganhos no último minuto e outras com muitos golos.”

As várias soluções para cada posição no plantel
“O Marcano fez o que lhe competia, defendeu de uma forma rigorosa, concentrada e depois, lá na frente, é sempre um jogador muito válido naquilo que é o jogo aéreo nos esquemas táticos ofensivos. Teve um percurso difícil no último ano e estamos contentes por ser mais uma solução. O nosso grupo de trabalho tem de ser competitivo, em que hajam vários jogadores para as diferentes posições e estão a jogar os que me têm dado mais garantias.”

300 jogos na Liga, 450 na carreira
“Penso que são 450 no total, acho que estou a ficar mais velho. Esta vitória é um misto de sentimentos, porque temos o Eduardo que perdeu o pai, esta vitória tem um bocadinho do Telmo, o nosso preparador físico, que faz anos hoje. De qualquer das maneiras, há um elemento nosso que está a passar um momento difícil e agora tive a notícia de um ex-colega meu que está a passar mal no hospital. Satisfeito pela marca, mas não me diz nada. Toda a minha equipa técnica merece um abraço porque, além da qualidade técnica que têm como treinadores, são incríveis humanos.”

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