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Miguel Coelho projeta o FC Porto-PV Colégio Efanor, jogo 5 da final da Liga de voleibol (quarta-feira, 21h00)

O título nacional de voleibol feminino decide-se esta quarta-feira, a partir das 21 horas, num Dragão Arena com lotação esgotada (FC Porto TV/Porto Canal). Na antecâmara do quinto dérbi da final do play-off entre “as duas melhores equipas” da Liga Solverde, Miguel Coelho revela que o grupo “está preparado e motivado”, que “o descanso fez bem para reparar alguns aspetos” e para todos chegarem “super preparados a este jogo 5”.

Satisfeito por atingir “um dos principais objetivos da época”, assumir “a responsabilidade de encher o pavilhão”, o treinador azul e branco define os portistas como “muito especiais, muito importantes” pela “envolvência, dinâmica, energia e barulho que conseguem transmitir”. “Os adeptos estiveram sempre lá e a mensagem para a equipa é a mesma dos adeptos: o Dragão Arena tem que mostrar que quer ganhar desde o primeiro minuto deste quinto jogo”, afirma o técnico em vésperas da receção ao PV Colégio Efanor.

As dificuldades esperadas
“A equipa está preparada e motivada, ou não fosse este o jogo 5 de uma final com o fator casa a nosso favor. Os últimos resultados não são algo que não tivéssemos previsto logo no início da época, quando apresentámos à equipa os potenciais candidatos ao título e desde sempre incluímos a equipa do Colégio Efanor. Este equilíbrio não é surpreendente, já queríamos ter conseguido fechar a eliminatória e ter o título do nosso lado, mas esta dificuldade estava dentro das previsões. As duas melhores equipas encontram-se na final e vai ser decidido no último jogo. Após o quarto jogo já queríamos a desforra, porque tínhamos muitas coisas para corrigir, mas o descanso fez-nos bem para reparar alguns aspetos e chegarmos super preparados a este jogo 5”.

Proibido falhar
“Sabemos que a equipa titular do Colégio Efanor será a Ana Couto, a Eugénia, a Bruna, a Inês, a Vivi e a Sara com a Matilde como líbero. Este seis só tem sofrido alterações quando estamos com uma grande vantagem, por isso temos que nos preparar para jogar contra esta equipa. Por vezes temos falhado a sair do plano, seja por alguma ansiedade ou questões técnicas e táticas. Não podemos falhar outra vez e temos insistido muito nas sessões de vídeo, mas é dentro de campo que temos de melhorar. Portanto a nossa atenção está virada para aí.”

Lotação esgotada
“Um dos principais objetivos da época era fazermos com que as pessoas se fossem revendo na equipa e nos quisessem acompanhar. Esse objetivo foi mais do que cumprido, puxámos sempre a responsabilidade de encher o pavilhão para nós e não para os adeptos. Queremos que eles gostem de estar connosco e temo-lo conseguido. São muito especiais, muito importantes e há momentos em que sentimos que está mais gente a jogar connosco, tal a envolvência, a dinâmica, a energia e o barulho que conseguem transmitir. Agradeço aos adeptos pela forma como nos têm tratado, principalmente depois dos momentos negativos, e de certeza que lutaremos lado a lado.”

Equipa e adeptos em sintonia
“Todo o barulho que possam fazer, em todos os momentos, mas principalmente nos momentos em que precisamos de mais energia. Os adeptos estiveram sempre lá e a mensagem para a equipa é a mesma dos adeptos: o Dragão Arena tem que mostrar que quer ganhar desde o primeiro minuto deste quinto jogo.”

Picante q.b.
“As pessoas que estão dentro da modalidade falam connosco e sabem que o treinador do Colégio Efanor já não nos cumprimenta desde a época passada. São coisas que fazem parte, ele aproveitou o facto de ter ganho e de ter mais visibilidade para acrescentar pimenta a este play-off. A minha relação com algumas pessoas da estrutura do Porto Vólei já me permitiu falar com elas, já nos rimos da situação, e são coisas que em nada afetam o próximo jogo. A minha relação com algumas atletas com quem trabalhei, como a Eugénia, a Vivi ou a Inês, é boa e vai continuar a ser. A minha relação com o Bruno, do staff deles, é muitíssimo boa. Se calhar sou treinador porque ele foi meu treinador e me conseguiu transmitir a paixão pela modalidade. A relação é muito saudável com toda a gente e isso foi só uma pimenta a mais que o treinador do Porto Vólei quis pôr. Faz parte do momento e em nada afeta o resultado do quinto jogo.”

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