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Rodrigo Mora
Avançado
Portuguesa
2007-05-05
Rodrigo Mora
O avançado começou a dar os primeiros toques no Custóias (Dragon Force), mas já equipa à Porto desde o verão de 2016. O crescimento no Olival começou a dar frutos em 2021/22, época em que, com 29 golos marcados em 34 jogos, ajudou os sub-15 a ficarem perto do título nacional. A inteligência tática e a movimentação letal para as defesas adversárias permitiram-lhe suplantar qualquer outro futebolista que havia jogado em Portugal anteriormente: a 15 de janeiro de 2023, num momento em que voava nos sub-17 - assinou 16 remates certeiros e 13 assistências em 33 jogos no escalão –, foi chamado à equipa B e estreou-se frente ao Tondela, na 16.ª jornada da segunda liga, com apenas 15 anos oito meses e dez dias. Foi o mais jovem de sempre a estrear-se em campeonatos profissionais. Perante as provas dadas em campo, o FC Porto não hesitou em apresentar um contrato profissional ao gigante de 1,68 metros em junho do ano passado. Foi “um passo muito grande” na carreira, “um dia muito importante”, mas o objetivo estava bem delineado: “Agora é continuar a trabalhar para um dia chegar à equipa A”. O recorde e os números impressionantes renderam-lhe ainda mais um troféu. A 28 de setembro de 2023, no dia do 130.º aniversário do clube, recebeu o Dragão de Ouro de Atleta Jovem do Ano e deixou claro à plateia que iria “dar o máximo para honrar o prémio”. Dito e feito. Em 2023/24, não houve quem impedisse a produtividade de Rodrigo Mora. Com o lugar garantido no balneário da equipa B, afirmou-se entre os graúdos, tornou-se o mais jovem de sempre a marcar na segunda liga - contribuiu para seis golos em 28 jogos ao serviço dos bês - e foi a estrela mais cintilante nas competições jovens da UEFA em que participou. Prova disso mesmo é que foi o jogador mais goleador a nível internacional, quer pelo FC Porto, quer por Portugal. Na Youth League, ainda com 16 anos, liderou a equipa de sub-19 em campo e foi uma das pedras basilares no percurso do FC Porto até às meia-final que contou com uma goleada ao Barcelona, em La Masia (4-0). Em nove jogos, marcou sete golos - entre os quais este soberbo diante do Mainz -, fez duas assistências e levou para casa o troféu de melhor marcador. No Europeu de sub-17, voltou a ser o maior destaque, conseguiu evitar toda e qualquer marcação e fixar-se como o melhor marcador (cinco golos) da competição de seleções em que Portugal só perdeu na final. Naturalmente, o painel de observadores técnicos da UEFA colocou-o no onze ideal da prova em que cumpriu, como veio a referir mais tarde, um trajeto “muito bom”. À nona época de azul e branco, foi chamado por Vítor Bruno para a pré-época do plantel principal e, logo ao segundo dia, falou em momentos “muito intensos e muito bons” vividos com um “grupo incrível” e com “muito mais” câmaras em seu redor: “É algo a que me vou habituar, de certeza”. Um dos maiores talentos a nível mundial vai continuar a crescer no Olival.
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