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​FC Porto garantiu o quarto de sete títulos internacionais a 21 de maio de 2003​​​

Foi um dos dias mais importantes da história do FC Porto. O mais quente, seguramente. O calor sufocante de Sevilha fez-se sentir noite dentro mas não impediu os Dragões de, a esta hora, derrubarem de vez a resistência do Celtic de Glasgow e levantarem a Taça UEFA. A cidade andaluza vestiu-se de azul e branco a 21 de maio de 2003, há precisamente 15 anos.

O FC Porto garantira quatro títulos internacionais em 1987 e 1988 mas queria mais. Insaciáveis, os azuis e brancos de José Mourinho partiram à conquista da Europa e ultrapassaram seis obstáculos para chegar à final: Polónia Varsóvia, Áustria Viena, Lens, Denizlispor, Panathinaikos e Lazio de Roma.

Naquele 21 de maio de 2003, entre ruidosos portugueses e escoceses, a lesão prematura de Costinha (9m) colocou os Dragões em sobressalto. Porém, a boa notícia chegaria em cima do intervalo, quando Deco levantou a bola para um remate de Alenichev e Derlei fez a recarga após defesa incompleta de Robert Douglas. Henrik Larsson era a grande ameaça do Celtic e adiaria a decisão para o prolongamento.

O avançado sueco fez o 1-1 após o intervalo e respondeu a novo golo do FC Porto. Alenichev marcou ao minuto 54, após passe magistral de Deco, mas Larsson anulou novamente a desvantagem (2-2). O cansaço ia-se apoderando dos jogadores.

José Mourinho tinha apenas uma substituição por fazer à entrada para o prolongamento. Pedro Emanuel entrara para o lugar de Jorge Costa. O treinador decidiu apostar na velocidade de Marco Ferreira, que cumpriu assim o seu quarto jogo como suplente utilizado na Taça UEFA, e o extremo português deixou a sua marca.

Ao 115.º minuto de jogo naquela noite quente de Sevilha, Maniche viu a desmarcação de Marco Ferreira entre os centrais e colocou a bola na área. Douglas sacodiu para a frente. Derlei surgiu do nada, daquele nada só dele, reservando discernimento para tirar um adversário do caminho antes de rematar pela última vez para o fundo da baliza escocesa.

Os Dragões alinharam com: Vítor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa (Pedro Emanuel, 71m), Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Costinha (Ricardo Costa, 9m), Maniche, Alenichev, Deco, Capucho (Marco Ferreira 98m) e Derlei.

Na Andaluzia, o FC Porto garantiu o seu quarto título internacional. Chegaria aos cinco e seis em 2004, aos sete em 2011, afirmando-se cada vez mais como o grande representante do futebol português na Europa e no Mundo.

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