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FC Porto teve mais oportunidades e mais bola perante um adversário duro e eficaz

O clássico no Estádio do Dragão terminou com um sentimento de profunda injustiça. O FC Porto perdeu frente ao Benfica (1-2), embora tenha criado um número muito superior de oportunidades de golo – 21 remates contra 7 – e tenha concluído o encontro com uma posse de bola superior a 60 por cento. O adversário foi eficaz e recorreu a diversos expedientes para garantir o triunfo.

O FC Porto, com três alterações no onze em relação ao último jogo, entrou melhor e viria a chegar à vantagem após duas tentativas falhadas. Alex Telles deu o mote logo no primeiro minuto, com um remate de meia distância para defesa de Vlachodimos, e o regressado Marega voltou a ameaçar a baliza encarnada pouco depois, com um cruzamento perigoso na direita, para novo desvio do guarda-redes do Benfica.

Na sequência de uma falta dura de Rúben Dias sobre Brahimi, a primeira de várias do lado visitante, Adrián López assumiu a cobrança do livre direto à entrada da área. O avançado espanhol começou por atirar contra a barreira e, na insistência, rematou colocado para o poste mais distante (18m). Sétimo golo com a camisola do FC Porto, no 50.º jogo de azul e branco.

O Benfica, na sequência de uma recuperação de bola a meio-campo, chegou ao empate por intermédio de João Félix, a passe de Sefevoric (22m). Os campeões nacionais procuraram reagir mas viriam a sofrer nova contrariedade no início da etapa complementar, com Rafa a assinar o 1-2, após tabela com Pizzi (52m). O que se viu até final foi um FC Porto a encostar o adversário à sua baliza, não obstante a excessiva dureza dos visitantes, perante a complacência da equipa de arbitragem.

Sérgio Conceição mexeu no seu tabuleiro com uma hora de jogo, apostando em Otávio e Soares, já depois de Samaris ter sido o protagonista de uma entrada feia sobre Jesús Corona, que lhe valeu apenas o cartão amarelo. Os Dragões foram aumentando a pressão sobre o Benfica e tudo fizeram até ao derradeiro apito para garantir outro resultado.

Moussa Marega esteve perto do golo em dois lances (62m e 75m), antes da expulsão de Gabriel (77m), na sequência de uma atitude lamentável em lance com Otávio. Por essa altura, a equipa lisboeta limitava-se a queimar tempo. Felipe cabeceou à trave ao minuto 84 e obrigou Vlachodimos a uma grande defesa já em cima dos 90, no início de um tempo de compensação manifestamente curto para o que se passou no relvado. Na derradeira oportunidade, a passe de Herrera, Marega atirou para nova intervenção do guarda-redes encarnado.

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