19 de abril é dia de aniversário duplo no Dragão. Dia especial para dois jogadores com carreiras em pontos bem distintos, mas, curiosamente, posições semelhantes no terreno de jogo. Héctor Herrera, o capitão, celebra 29 anos. Bruno Costa, uma das promessas do grupo, faz 22.

Herrera está na sexta temporada de FC Porto. Chegou em 2013, oriundo do Pachuca do seu México natal. Tinha sido uma das figuras do torneio olímpico de Londres, onde conquistou a medalha de ouro, um ano antes.

Assinou em 2013, então, naquela que seria a sua primeira experiência no estrangeiro. Teve a humildade de queimar etapas de adaptação na equipa B, mas, aos poucos, foi conquistando o seu espaço na equipa principal, onde estava destinado a jogar.

Mal chegou juntou uma de duas Supertaças ao seu currículo, embora não tenha saído do banco naquele duelo com o V. Guimarães. Bem diferente do jogo com o Desportivo das Aves, neste início de temporada, quando foi ele próprio a erguer o troféu.

Entre os dois momentos cimentou o seu lugar como figura incontornável do FC Porto, vivendo momentos de maior ou menor utilização, mas sempre útil a todos os treinadores que encontrou. Na época passada, já capitão, teve um dos momentos mais simbólicos para todos os adeptos, com o golo no Estádio da Luz que encaminhou a conquista do título.

Com 239 jogos ao serviço do FC Porto, está no top-5 de jogadores estrangeiros mais utilizados na história do FC Porto e pode ainda galgar mais posições.

Em sentido inverso, Bruno Costa tem apenas 6 jogos na equipa principal, mas uma carreira na formação que fala por si e todo um futuro pela frente.

Natural de Oliveira de Azeméis, chegou ao FC Porto com 12 anos e percorreu todos os escalões, dos infantis aos juniores, saltando depois para a equipa B e chegando à equipa principal. Integrou o grupo que conquistou a II Liga pelo FC Porto B e foi duas vezes campeão de juniores.

Estreou-se na equipa principal logo num jogo da Liga dos Campeões. Aliás, tem a curiosidade extra de, por esta altura, ter realizado metade dos jogos na equipa principal na principal prova de clubes europeia e todos contra o mesmo emblema: o Liverpool.

Já se estreou na Liga, já se estreou no Dragão e, mantendo o ritmo, os próximos tempos trarão novas primeiras vezes ao médio, com certeza.

Parabéns aos dois.