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FC Porto venceu o Benfica (3-2), no Estádio do Dragão, e reduziu a diferença que o separa da liderança do campeonato

O FC Porto recebeu e venceu este sábado o Benfica (3-2), no Estádio do Dragão, no clássico referente à 20.ª jornada da Liga NOS. Sérgio Oliveira (10m), Alex Telles (38m), de penálti, e um autogolo de Rúben Dias (44m) perfizeram o triunfo do coletivo portista, que passa a somar 50 pontos, reduzindo para quatro a diferença que o separa dos lisboetas.

A primeira parte do clássico foi recheada de incidências e a primeira surgiu logo aos sete minutos, quando Pepe, com tudo para abrir o ativo, cabeceou ao lado após cruzamento perfeito de Matheus Uribe. Foi uma espécie de aviso para o que aí vinha: Otávio destruiu o lado esquerdo da defesa do Benfica e ofereceu a glória a Sérgio Oliveira que, à meia-volta, rematou de primeira e sem hipóteses de defesa para Vlachodimos (10m). Na única vez em que chegou verdadeiramente com perigo à baliza de Marchesín, o Benfica chegou ao empate.

O guarda-redes argentino voou para travar o cabeceamento de Chiquinho mas deixou a bola à mercê de Carlos Vinícius, que encostou para o 1-1 (18m). O FC Porto não sentiu o murro no estômago e nunca deixou de estar por cima no jogo, resistindo, inclusive, ao segundo cartão amarelo poupado a Taarabt (34m). Quem não poupou a mão de Ferro na área lisboeta a impedir o cabeceamento de Soares foi o VAR, que alertou Artur Soares Dias para o penálti claríssimo cometido pelo central do Benfica. Chamado a bater o castigo máximo, Alex Telles não perdoou e atirou furiosamente a contar (38m).

Desengane-se se pensa que a história da etapa inicial acaba aqui, pois ainda houve tempo para o FC Porto aumentar a diferença e dar maior consistência ao domínio que exerceu sobre o Benfica. Tecatito Corona apelou à profundidade de Marega e o cruzamente rasteiro do maliano forçou o autogolo de Rúben Dias, que marcou na própria baliza ao tentar impedir Soares de ser ele a assinar o 3-1 (44m). Estavam decorridos apenas cinco minutos na etapa complementar quando Carlos Vinícius voltou a bater Marchesín, reduzindo a desvantagem lisboeta (50m).

Por incrível que pareça, Taarabt conseguiu escapar pela segunda vez à expulsão depois de travar em falta um contra-ataque conduzido por Sérgio Oliveira, que ficou a centímetros de um grande golo na marcação do respetivo livre (64m). A partir daqui, os espaços começaram a fechar-se no relvado e o frenesim do clássico perdeu intensidade com o avançar do relógio, mas Vlachodimos ainda negou o 4-2 a Luis Díaz (72m) e Vítor Ferreira (86m). Já dentro do sexto e último minuto de compensação, Luis Díaz perdeu uma oportunidade flagrante para fechar as contas, mas o FC Porto não deixou fugir a vitória e reduziu a distância que o separa do primeiro lugar, relançando a luta pelo título.

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