São 100 jogos, 82 vitórias, 5 empates e 13 derrotas como treinador da equipa de andebol do FC Porto. Magnus Andersson chegou em abril de 2018 e o impacto do técnico sueco não demorou muito a fazer-se sentir: na época 2018/19, conduziu o FC Porto a uma histórica dobradinha com a conquista do Campeonato e da Taça de Portugal, mas é inevitável referir também a presença dos Dragões na Final4 da Taça EHF. Em 2019/20, que terminou de forma abrupta devido à pandemia, o FC Porto de Magnus Andersson ergueu a Supertaça, obteve o melhor registo da fase regular do Andebol 1 e fez história na Liga dos Campeões, ao qualificar-se para os oitavos de final da mais importante competição europeia de clubes. Em março de 2019, o treinador sueco renovou o contrato que o liga ao FC Porto até 2022. A camisola que assinala os 100 jogos de Magnus Andersson no banco portista foi entregue esta terça-feira, no Dragão Arena, pelo administrador e vice-presidente do FC Porto, Adelino Caldeira, e pelo Eng.º António Borges.

A cidade, o clube e os jogadores
“É fantástico. Estou muito feliz por estar aqui. A cidade é incrível e é um bom sítio para se viver. O FC Porto é um grande clube e, felizmente, temos tidos bons resultados. Fizemos dois anos fantásticos até agora e é muito divertido vir trabalhar todos os dias e estar com a equipa. É evidente que a equipa evoluiu muito ao longo destes dois anos e, na primeira época, ganhámos tudo em Portugal e chegámos à Final4 da Taça EHF. Na segunda época, estivemos na Liga dos Campeões e conseguimos grandes resultados frente a grandes equipas, por isso só posso estar orgulhoso. Tenho um orgulho muito grande por fazer parte desta equipa e adoro os jogadores. Não são apenas grandes jogadores, mais também grandes pessoas.”

Jogos marcantes ou inesquecíveis
“Felizmente, já tivemos muitos jogos bons, mas escolho o jogo com o Magdeburgo, no Dragão Arena, pois aí algo aconteceu com a equipa. Esse jogo foi provavelmente o mais importante para a equipa de andebol do FC Porto nos últimos anos. A partir daí, passámos a acreditar verdadeiramente que podíamos bater qualquer equipa. Vencer em casa do Kiel também foi histórico e fantástico para nós.”

Jogadores facilitam o trabalho do treinador
“Sou um sortudo por ser o treinador de uma equipa tão boa. Adoro trabalhar com esta equipa e os jogadores tornam a minha tarefa mais fácil. Eles têm muita qualidade, mas a personalidade deles é fantástica e é por isso que nós jogamos um andebol tão bom.”