FCP logo

Sérgio Conceição projetou o FC Porto-Marítimo, da terceira jornada da Liga (sábado, 18h30)

Depois da goleada no dérbi com o Boavista (5-0), no Estádio do Bessa, o FC Porto está de regresso a casa para receber o Marítimo na terceira jornada do campeonato (sábado, 18h30, Sport TV), que precede mais uma paragem para compromissos internacionais de seleções. Na antevisão da partida, Sérgio Conceição revelou confiar na inteligência tática de Lito Vidigal para que não seja necessário os madeirenses recorrerem ao antijogo para travarem os campeões nacionais, que têm de “encontrar espaços, fazer golos e ganhar o jogo”. O treinador portista aproveitou também para comentar o sorteio da Liga dos Campeões, que colocou o FC Porto no Grupo C juntamente com Manchester City, Olympiacos e Marselha.

Capacidade de sofrimento, paciência e inteligência
“Como disse o Lito Vidigal na antevisão este jogo é preciso saber sofrer, paciência e inteligência. Para nós é a mesma coisa. Vamos ter momentos em que temos de ser coletivamente fortes nesse espírito de sacrifício, na paciência que temos de ter para encontrar soluções para fazer golos e ganhar o jogo, e na inteligência de sabermos o adversário que estamos a defrontar, bem como os seus pontos fortes e fracos.”

Tondela acusou o Marítimo de antijogo
“Já conheço o Lito Vidigal há alguns anos e ele tem a tal inteligência em temos táticos, por isso não precisa de recorrer ao antijogo para dificultar a tarefa do FC Porto. Confio na inteligência dele para que não aconteça a vergonha que acontece no futebol português, que é dos últimos classificados em termos de tempo útil de jogo. É um problema que merecia outro tipo de discussão, mas podem haver vários motivos para que os dados sejam o que são. Aquilo que espero é que, nestas situações, haja coragem por parte dos árbitros para dar 15 ou 20 minutos a mais no final do jogo. Têm que dar porque há situações pelas quais não podemos passar por cima, como um guarda-redes no chão. Pode haver algo grave e é preciso entrar a equipa médica, mas o árbitro tem de perceber o que está a acontecer. Não quero é que se mostrem amarelos aos 90 minutos ou depois, porque não vale a pena.”

Fazer golos e ganhar
“Faz parte da nossa preparação para o jogo perceber como pode jogar a outra equipa. O Marítimo tem alternado a linha defensiva entre quatro e cinco, mas acredito que possam vir com uma linha de cinco. Temos de perceber as características do adversário e trabalhar para que não sejam um problema para nós. Pode tornar-se um jogo difícil se não formos pacientes e inteligentes. Criou-se a ideia de que o FC Porto tem muitas dificuldades a jogar contra equipas com o bloco baixo, mas não concordo. Todas as equipas do mundo que jogam contra equipas que têm todos os jogadores atrás da linha da bola e se situam à frente da área têm dificuldades. Nós temos é que encontrar variantes na nossa dinâmica ofensiva para encontrar espaços, fazer golos e ganhar o jogo.”

Marchesín no boletim clínico
“Acho difícil a recuperação. Hoje trabalhou no ginásio. Vamos ver, mas vai ser difícil.”

O 4-4-2 ou o 4-3-3
“O jogar com dois homens na frente… No início estranharam um bocadinho porque o FC Porto jogou sempre em 4-3-3 nos últimos largos anos e não era por aí que não ganhava. Chegamos sempre com muita gente ao último terço e à grande área adversária.”

Ainda a ausência de público nos estádios
“Afeta as equipas no ambiente que o público cria, mas também afeta as receitas dos clubes. É muito importante o público voltar aos estádios, mas o timing e a percentagem não me cabe a mim comentar. Estranho que em alguns países seja permitida a entrada de uma percentagem de público e aqui não, mas é um tema delicado e difícil para toda a gente.”

O sorteio da Liga dos Campeões
“Não queria fugir ao jogo de amanhã, mas aquilo que devo dizer é que é um grupo extremamente equilibrado, com três treinadores portugueses. Há vários treinadores portugueses nesta fase de grupos, o que é um sinal importante. A análise aos adversários deixarei para mais tarde, mas há o Manchester City, que é um clube que tem um orçamento fora do normal e que tem investido muito. Depois há o FC Porto, o clube do grupo que tem mais presenças na Liga dos Campeões. É um histórico e tem sempre a sua palavra a dizer na passagem à fase seguinte. Temos também o campeão grego, que são sempre equipas interessantes, e o Marselha, que conheço de um campeonato em que já trabalhei. É um grupo equilibrado.”

O mercado ainda aberto
“O mercado fica à porta do Olival com o nosso cão, o Dragão.”

    O Portal do FC Porto utiliza cookies de diferentes formas. Sabe mais aqui.
    Ao continuares a navegar no site estás a consentir a sua utilização.