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Sérgio Conceição ficou satisfeito com a prestação dos Dragões frente ao Gil Vicente

A vitória do FC Porto frente ao Gil Vicente começou a ser construída através de uma “dinâmica diferente”, imposta por Sérgio Conceição. O treinador do FC Porto analisou um triunfo merecido dos azuis e brancos, que até podia ter sido mais volumoso se os portistas tivessem “sido certeiros no capítulo da finalização”. O objetivo era simples e foi concretizado, mesmo depois de “alguns ajustes pelo meio”, que permitiram dominar na segunda parte.

Adaptar para vencer
“Foi difícil, porque não fomos eficazes. Não entrámos bem no jogo. Demos uma dinâmica diferente à equipa, com jogadores criativos, como o Nakajima e o Fábio Vieira, para darem a possibilidade de criar espaços quando havia poucos, graças às linhas baixas do Gil Vicente. O Manafá e o Corona ficaram encarregues da profundidade e da largura e tínhamos dois avançados na frente. Foi uma dinâmica arrojada e apercebi-me por volta dos 20 minutos que ter muitos jogadores na frente não significa que se cria perigo. Ajustámos algumas coisas e começámos a criar algumas ocasiões de perigo. Retificámos um pouco mais no arranque da segunda parte e criámos cinco ou seis claras oportunidades de golo, incluindo um penalti. Se tivéssemos sido certeiros no capítulo da finalização, poderia se ter tornado num resultado bastante volumoso.”

O esquema tático
“Jogando com três defesas e sete jogadores na frente, é adaptarmo-nos a alguma equipa? Dar um volume de jogo ofensivo tão grande significa querer amassar o adversário. Foi isso que quisemos. O Gil Vicente foi bravo a defender, com um jogo agressivo, principalmente na primeira meia hora, apesar de termos conseguido duas ou três ocasiões para marcar nesse período, incluindo o golo. Se os adversários se dão satisfeitos pelos nossos alas estarem colados aos defesas laterais deles… é muito pouco ambicioso para os treinadores que pensam dessa forma. Estava completamente convicto que, a jogar desta forma, iríamos criar muitas dificuldades ao Gil Vicente. Claramente que tive de ajustar consoante o jogo, é para isso que me pagam para estar no banco. É verdade que o Gil Vicente chegou uma ou duas vezes com perigo à nossa baliza, mas se fizéssemos quatro ou cinco golos, ninguém ficaria escandalizado.”

As mudanças ao intervalo
“Coloquei em jogo o Romário Baró e continuámos com o Nakajima e o Fábio Vieira no corredor central, onde estavam a jogar muito bem. O Toni Martínez é um jogador muito esforçado, tem treinador muito bem. Mereceu a minha confiança para este jogo e merece-a no futuro. Saiu ao intervalo, porque achava que tínhamos de ajustar ao intervalo, que nos permitiram dominar na segunda parte até à expulsão do Zaidu.”

A agressividade gilista
“Alguns jogadores saíram queixosos. O Sérgio Oliveira, o Zaidu, o Manafá, o Romário… foram entradas fortes, mas a agressividade faz parte do jogo. Foram rápidos a tirar a bola da zona e tiveram o azar de o adversário lhes acertar nas pernas.”

A estreia a marcar de Evanilson
“São meninos que chegam ao FC Porto e estão a fazer o seu percurso e o seu trabalho. Têm demonstrado uma incrível humildade, que é a aceitação do trabalho e a nossa mensagem. A qualidade está la, mas temos de lhes dar algum tempo, mesmo que, num clube tão grande como é o FC Porto, esse tempo seja pouco.”

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