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Sérgio Conceição reforça a importância de regressar dos Açores com mais três pontos (sábado, 18h00)

“Com menos de 72 horas de intervalo de um jogo para o outro”, o FC Porto entra em campo, às 18 horas deste sábado (Sport TV), para disputar a partida que marca o regresso do campeonato, depois de semanas preenchidas pelos compromissos internacionais, Taça de Portugal e competições europeias. Na antevisão da oitava ronda da Liga NOS, diante do Santa Clara, Sérgio Conceição falou de “um momento forte e emocionante” como foi a perda de Reinaldo Teles, situação que toca o plantel portista, que “compreende a grandeza da pessoa em questão”. Quanto ao embate no Estádio de São Miguel, o treinador campeão nacional avisa: “Não temos espaço para perder mais tempo”. “Estamos muito focados nos três pontos que temos de conquistar no próximo jogo”, acrescenta o técnico dos Dragões na antecâmara da viagem rumo aos Açores.

Emocionado pelo falecimento do “senhor Reinaldo”
“É um momento forte e emocionante para nós, família portista. Penso que já transmiti, no último jogo, o meu sentimento pelo senhor Reinaldo. Esse sentimento é comum a todas as pessoas, não só do FC Porto. É uma tristeza e uma desilusão profunda para nós, e isso é bem visível naquilo que foi a presença das pessoas e na forma como estão a viver este momento.”

Jogadores sentem a perda
“As emoções estão sempre ligadas à nossa vida e o futebol faz parte da vida. É normal que assim aconteça, existem jogadores que estão aqui há algum tempo e conhecia bem o senhor Reinaldo. Outros nem tanto, mas eu penso que, por esse ambiente e essa atmosfera que existe, eles compreendem a grandeza da pessoa em questão. Nós, treinadores e equipa técnica, tentamos motivar os jogadores da melhor forma não só nestas alturas, mas todos os dias. Acho que isso é bem visível nas nossas equipas, pela forma determinada, ambiciosa, muito determinada e focada como os jogadores se apresentam. É um aspeto importante em todas as situações, no futebol em particular.”

Sem espaço para perder mais pontos
“É normal que o presidente não se tenha sentido tão bem num determinado momento, exatamente por esse conjunto de emoções a que está sujeito, perante uma pessoa que conhecia há tantos anos e que fez todo o percurso junto dele em tantos êxitos do FC Porto. Penso que está tudo bem com o nosso presidente. Em relação ao jogo, temos que olhar para o jogo como uma final, porque não temos espaço para perder mais tempo, no sentido de perdermos pontos, e correr o risco de nos distanciarmos do lugar que nos pertence e onde queremos estar, que é o primeiro.”

Aproximação às equipas da frente
“Nós olhamos para um jogo de campeonato em que queremos muito ganhar três pontos para continuarmos numa situação que nos permite, cada vez mais, olhar para as equipas à nossa frente e estarmos próximos delas. É isso em que pensamos, não estamos a pensar na Taça da Liga. Não posso falar pelo pensamento dos adversários, pensamos só em fazer um jogo competente e em ganhar.”

Atraso para o Sporting não tira o sono
“Nestes anos em que aqui estamos é inédito. Não me tira o sono, temos que olhar para a tabela e ver que essa é a realidade e o que temos de fazer para, o mais rápido possível, voltarmos ao lugar que queremos. Isso tem a ver com a conquista de pontos, com as vitórias e por isso é que estamos muito focados nos três pontos que temos de conquistar no próximo jogo.”

Menos de 72 horas para recuperar
“Mesmo que fossem três jogos das competições internas, cada jogo tem a sua história, a sua vida e a sua estratégia. Obviamente com uma base de caraterísticas que a equipa tem, mas todos os jogos são diferentes e esse trabalho é feito com o pouco tempo que temos. Não nos podemos esquecer que ontem chegámos às quatro e meia da manhã e vamos jogar com menos de 72 horas de intervalo de um jogo para o outro. É importante que as pessoas pensem nisso. Não tem nada a ver com falta de dedicação, mas com a falta de tempo para preparar e com o risco dos jogadores se lesionarem. Há uns dias atrás eu ouvia o Klopp dizer que, a este ritmo, se calhar as equipas vão acabar a época com dez ou onze jogadores. É bom estar na Europa, obviamente que sim, é o lugar onde o FC Porto se habituou a estar, numa competição como a Liga dos Campeões, mas temos que olhar, num contexto mais abrangente, para as seleções, os jogos amigáveis e tudo isso onde eu acho importante haver alguma proteção. Tem também a ver com o final da época passada, com o período de descanso que os jogadores não tiveram, e tudo isso. A verdade é que temos um jogo com menos de 72 horas de intervalo e, no fim, se eu não ganhar, o Sérgio Conceição não percebe nada disto. E não olham minimamente para essas coisas. Já nós temos que pensar nisso, preparar tudo ao pormenor e por vezes não é fácil, porque os adversários não jogam com as mesmas armas que nós.”

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