Nulo na receção ao Manchester City garantiu a qualificação dos Dragões para os oitavos de final da Liga dos Campeões
O FC Porto está mais uma vez nos oitavos de final da Liga dos Campeões depois de empatar com o Manchester City (0-0), no Estádio do Dragão, em jogo a contar para a quinta e penúltima jornada do Grupo C. Após o nulo com o emblema inglês, Sérgio Conceição falou de “um objetivo conseguido” e sublinhou a justiça da continuidade em prova dos campeões nacionais. Com apenas uma jornada por disputar, o FC Porto soma dez pontos e já sabe que vai terminar esta fase de grupos na segunda posição.
Análise ao jogo e à passagem aos “oitavos”
“Queria a vitória, mas fico satisfeito com o empate. Sou realista e sabíamos do poderio do adversário. Defrontámos talvez uma das três melhores equipas do mundo e estamos numa sequência incrível de jogos. Não podemos deixar de olhar para a nossa equipa e ver jogadores como Nanu, Zaidu, Evanilson, Fábio Vieira, etc, jogadores que estão praticamente a jogar a Liga dos Campeões pela primeira vez. O FC Porto teve uma grande organização e é um objetivo conseguido com todo o mérito. É preciso não esquecer que é a 16.ª presença do FC Porto nos oitavos de final da Liga dos Campeões, mais do dobro de todos os outros clubes portugueses. O FC Porto continua a elevar bem alto o nome de Portugal na Europa. Parabéns aos jogadores, pois tivemos momentos muito bons na nossa organização defensiva, mas a nível ofensivo não tanto, pois o Manchester City reagiu bem à perda da bola e condicionou as nossas saídas para o ataque. Agora é pensar no campeonato, que é o nosso grande objetivo.”
Um sistema com três centrais
“O Manchester City tem a particularidade de colocar sempre quatro ou cinco jogadores em cima da linha defensiva so adversário. O que quis foi que tivéssemos sempre coberturas defensivas que são essenciais neste tipo de jogos e contra estas equipas.”
A azia de Pep Guardiola depois do empate
“Eu também ficaria chateado se não conseguisse ganhar com a equipa que ele tem e com o orçamento que ele tem.”
As arbitragens nos jogos contra o Manchester City
“Hoje há um penálti sobre o Otávio. Em Inglaterra passou-se o que toda a gente viu. Se calhar não tínhamos feito só um ponto em dois jogos, tinha sido diferente.”
A importância de garantir já a qualificação para os “oitavos”
“Não podemos esquecer que os jogadores tiveram apenas três semanas de férias e, quando a época se iniciou, começámos logo a jogar de três em três dias. Hoje, por exemplo, não utilizei o Luis Díaz de início porque no passado ele teve duas lesões ao terceiro jogo na mesma semana. Temos que gerir desta forma, por isso fico muito contente por estarmos qualificados para os oitavos de final a uma jornada do fim. Podemos gerir melhor o jogo da Grécia, mas queremos ganhar como é óbvio.”
Quatro jogos em cinco sem sofrer golos
“A solidez defensiva é importante, mas temos de fazer golos também. Ganhámos um jogo fora contra o vice-campeão francês, por exemplo. A equipa tem de trabalhar com uma atitude forte em todos os momentos. Na Liga dos Campeões, essa solidez defensiva é essencial para se ganhar jogos, sem dúvida nenhuma.”
O passado mais recente na Liga dos Campeões
“Fomos trabalhando muito ao longo destes quatro anos. Isto não é ser vaidoso, mas não podemos esquecer que, comigo como treinador, nos últimos quatro anos passámos três vezes aos oitavos de final da Liga dos Campeões. E não estamos a falar de épocas douradas, são épocas difíceis sob a alçada do fair play financeiro, que nos cria limitações para poder competir com estas equipas. Temos de ser criativos para dar continuidade ao historial tão grande do FC Porto nesta competição. Mérito aos jogadores pelo que têm conseguido nos últimos anos perante tantas dificuldades. Tirando três ou quatro países, há uma diferença enorme na competitividade.”
Notícias Relacionadas
O Portal do FC Porto utiliza cookies de diferentes formas. Sabe mais aqui.
Ao continuares a navegar no site estás a consentir a sua utilização.