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Dragões venceram o Benfica (2-0), em Aveiro, e conquistaram a 22.ª Supertaça da história do clube

O FC Porto conquistou a 22.ª Supertaça Cândido de Oliveira da sua história ao bater o Benfica (2-0), no Estádio Municipal de Aveiro. Tal como na época passada, em que os campeões nacionais venceram os três clássicos que jogaram com os lisboetas, os Dragões foram amplamente superiores ao adversário e deram mais uma tremenda demonstração de categoria. Depois do campeonato e da Taça de Portugal, é o terceiro troféu conquistado pelo FC Porto no espaço de seis meses.

Com Pepe de volta ao eixo defensivo e com a braçadeira de capitão, o FC Porto entrou de forma personalizada no clássico, mas nos primeiros 20 minutos jogou-se demasiado longe de ambas as balizas. Na primeira verdadeira incursão à área do Benfica, Tecatito Corona isolou Mehdi Taremi e o avançado iraniano foi derrubado por Vlachodimos. Hugo Miguel apontou para a marca de penálti, mas o árbitro assistente assinalou fora-de-jogo ao 9 portista, que as repetições mostraram não existir. O VAR, muito bem, alertou Hugo Miguel para a posição regular de Mehdi Taremi e o penálti foi confirmado.

Chamado a bater castigo máximo, Sérgio Oliveira enganou o guarda-redes do Benfica e não desperdiçou uma oportunidade flagrante para colocar o FC Porto em vantagem no marcador (25m). Naquela que foi a única vez em que os lisboetas chegaram com perigo junto da baliza portista em toda a primeira parte, Grimaldo testou os reflexos de Marchesín, mas o guardião internacional argentino respondeu em grande estilo (28m). Sérgio Oliveira também ameaçou Vlachodimos com um remate de longe, mas a bola saiu por cima no último lance digno de registo no que diz respeito aos primeiros 45 minutos. Com justiça, o clássico foi para intervalo com o FC Porto na frente.

A etapa complementar começou com Matheus Uribe a obrigar Valochodimos a aplicar-se com um remate de longe (51m) e o guarda-redes grego voltaria a evidenciar-se pouco depois, travando as intenções de Otávio em pleno coração da área (54m). O FC Porto reentrou melhor, mas o Benfica ameaçou o empate num livre direto batido por Grimaldo brilhantemente defendido por Marchesín (59m). O clássico abriu-se a partir daqui e os campeões nacionais tiveram diversas oportunidades para resolver a questão, mas isso só aconteceu já depois de Grimaldo ter rematado ao poste na marcação de um livre direto à entrada da área azul e branca (87m).

Numa transição ofensiva, Tecatito Corona lançou Luis Díaz e o avançado colombiano, mesmo de ângulo difícil, assinou o 2-0 de pé esquerdo com muita categoria (90m), colocando o carimbo que faltava numa vitória clara e inequívoca dos Dragões frente ao Benfica. Como em tantas outras noites, o FC Porto voltou a ser super e é um merecido vencedor da edição de 2020 da Supertaça Cândido de Oliveira. A Nação Porto só pode estar feliz e orgulhosa com tamanha alegria numa quadra tão especial.

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