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Sérgio Conceição projetou a deslocação ao terreno do Vitória de Guimarães na 11.ª jornada da Liga (terça-feira, 21h00)

O último compromisso oficial de 2020, referente à 11.ª jornada do campeonato, vai levar o FC Porto até ao Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães. Na projeção de um “jogo difícil” frente ao Vitória de Guimarães, que se disputa esta terça-feira (21h00, Sport TV), Sérgio Conceição deixou elogios à organização e ao talento da equipa vimaranense, mas os campeões nacionais encaram este desafio como mais uma final e não existe margem de erro. À entrada para esta ronda, o FC Porto é terceiro classificado, com 22 pontos, menos sete do que o Sporting, que tem mais um jogo disputado. O Vitória de Guimarães segue na quinta posição, com 19.

Jogo difícil em Guimarães
“O Vitória de Guimarães sempre teve equipas fortes e competitivas. Neste momento voltou àquilo que é a sua normalidade, que é ter resultados positivos, aproximando-se dos clubes que historicamente lutam pelo título. Não começou muito bem, é verdade, mas olhamos para os números e eles dizem-nos que o Vitória de Guimarães tem a defesa menos batida. Vem de três vitórias e está numa fase boa e ascendente. Como sempre, jogar em casa do Vitória de Guimarães será difícil.”

Um adversário organizado e com talento individual
“Contra o Sporting e contra o Sporting de Braga não foi tão competente como tem sido no passado mais recente, mas temos de olhar para a história de cada jogo. É uma equipa que tem qualidade e muito talento individual. O João Henriques organiza muito bem as suas equipas, por isso, essa organização aliada ao talento individual, só pode dar bons resultados como tem dado. Tirando o jogo contra o Santa Clara para a Taça de Portugal, o Vitória de Guimarães tem mostrado que tem uma excelente equipa. Será um jogo difícil, mas nenhum jogo do campeonato é fácil.”

As individualidades do Vitória de Guimarães
“Estou atento à equipa do Vitória de Guimarães no geral, mas o Ricardo Quaresma é um jogador com muita experiência e qualidade. Por falar em alas, também podemos falar do Rochinha e do Marcus Edwards. Ou do Estupiñan e do Bruno Duarte na frente do ataque. Ou da experiência do André André e da qualidade do Pepelu e do André Almeida no meio-campo. Temos que olhar para a equipa do Vitória de Guimarães no seu todo, mas estamos atentos às individualidades. Também faz parte da nossa estratégia olhar para as características dos jogadores adversários.”

Mbemba está difícil
“Vai ser difícil que o Mbemba esteja disponível para o jogo de amanhã.”

A entrevista de Pinto da Costa ao jornal O Jogo
“Confesso que ainda não li a entrevista, pois vim para aqui cedo e tinha o treino para preparar e para dar. Não vou fugir ao que tenho dito, continuo a dizer que o mercado fica à porta do Olival. Não tenho de comentar as afirmações do presidente, tenho é de lhe dar os parabéns por mais um aniversário. O meu desejo e dos jogadores é vê-lo à frente do clube por muitos anos com muita saúde, com muitos momentos felizes e conquistas. De mercado não falo, se jogamos melhor ou não, o importante no fundo são os resultados, que só se conseguem com boas prestações. Não é jogando sempre mal que se conquistam vitórias e títulos.”

Maior consistência defensiva
“Acho que agora atacamos melhor e estamos mais preparados para defender bem. A consistência da equipa tem aumentado e creio que temos estado bem nesse sentido. Somos uma equipa com maturidade, que sabe o que quer do jogo e que sabe estar nos diferentes momentos do jogo. Está tudo relacionado, não é só o não sofrer golos. A base para se ganhar é exatamente essa tal consistência defensiva.”

Pinto da Costa na roda da equipa após a conquista da Supertaça
“Foi um momento importante. Chamei-o para a roda porque sentimos o peso da presença do nosso presidente junto de nós. Normalmente não está no relvado, pois se estivesse, também estaria mais vezes na nossa roda. É o nosso líder máximo e é sempre um prazer que esteja perto da equipa.”

Mais uma final para ganhar
“Não houve festa, houve uma conquista, mas claro que tivemos momentos divertidos no autocarro na viagem para casa. Depois os jogadores tiveram dois dias merecidos com as suas famílias. A partir daí, voltei a entrar aqui com a azia de sempre e com a exigência no trabalho que é normal em mim, tal como os jogadores voltaram com aplicação e determinação grandes. O último jogo valeu um título, é verdade, mas agora olhamos para o jogo mais importante, que é o próximo. Não sabemos qual é o jogo mais importante no campeonato, temos de os ganhar para perceber isso no fim. Olhamos para este jogo como uma final, mas os campeões são os que conseguem conquistar títulos e manterem-se lá em cima.”

Marega regressa a Guimarães após o caso de racismo
“Não houve sequer qualquer comentário sobre isso durante a preparação. É um problema que infelizmente existe, mas que não afetou minimamente a preparação para o jogo, nem da parte do Marega nem de ninguém. É um problema que existe, mas na nossa preparação não foi um problema.”

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