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Sérgio Conceição deu os parabéns aos jogadores após o triunfo na Madeira, frente ao Nacional (4-2), nos oitavos de final da Taça de Portugal

No dia em chegou aos 189 jogos no comando técnico do FC Porto, Sérgio Conceição viu o coletivo portista qualificar-se para os quartos de final da Taça de Portugal depois de vencer o Nacional (4-2), após prolongamento, no Estádio da Madeira, nos oitavos de final da prova. Sérgio Conceição teceu rasgados elogios à exibição portista neste encontro, mas considerou que faltaram golos ao triunfo azul e branco: “Se hoje fôssemos eficazes, o resultado seria, penso eu, histórico”. Agora, garantiu o treinador, o foco é absoluto no clássico com o Benfica, agendado para sexta-feira (21h00), no Estádio do Dragão, a contar para a 14.ª jornada do campeonato: “Queremos fazer um grande jogo e ganhar, como é óbvio”.

O resumo do jogo
“Foi um jogo em que entrámos de uma forma fantástica, com uma primeira parte em que criámos situações suficientes para irmos para o intervalo com um resultado diferente. O Nacional empatou no primeiro remate que fez à baliza, já depois de termos marcado o primeiro golo e de termos tido ocasiões para aumentar a vantagem. Na segunda parte, numa transição rápida, o Nacional fez o 2-1, numa altura em que também tivemos ocasiões para marcar. Foram ocasiões atrás de ocasiões contra uma equipa que tentou defender o melhor possível e que é sempre perigosa nas transições ofensivas. Na reação à perda da bola, numa ou noutra situação, não estivemos tão bem nesse equilíbrio, mas foi um jogo muito bom e de grande qualidade da nossa equipa, apesar de termos sofrido dois golos. Nesse aspeto foi um jogo um pouco estranho, pois nos únicos dois/três remates que fez, o Nacional fez dois golos, e ainda teve o penálti, no qual também poderia ter marcado. O Nacional teve máxima eficácia e nós, se hoje fôssemos eficazes, o resultado seria, penso eu, histórico. Ficava preocupado era se a equipa não criasse ocasiões.”

Espírito coletivo fantástico
“Em tudo aquilo que foi o trabalho coletivo, não só o defensivo, mas também na reação à perda, a equipa esteve muito solidária em campo. Depois há um ou outro erro individual que nos tem castigado. Quando é ao contrário, quando forçamos o erro individual do adversário, muitas vezes não conseguimos fazer golo. É um momento, mas não gera preocupação. Vejo um espírito fantástico da equipa, não só dos que jogam, mas também daqueles que entram, que são sempre uma mais-valia para a equipa. Os jogadores estão de parabéns, apesar de ter sido um esforço maior do que esperávamos.”

A ausência de Mbemba na convocatória
“O Mbemba acusou fadiga muscular e preferi não arriscar, mesmo tendo como estratégia utilizar os três centrais disponíveis, apesar de o Malang Sarr ter jogado como lateral esquerdo. Não valia a pena trazer o Mbemba. Foi por precaução que o deixei no Porto.”

O clássico de sexta-feira com o Benfica
“Preferia não ter tido o prolongamento, mas há que olhar em frente e pensar no Benfica. Queremos fazer um grande jogo e ganhar, como é óbvio.”

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