A sétima edição da Rota do Dragão, com Joel Cleto, já tem calendário definido e inicia-se no dia 30 de maio, com um passeio cultural na cidade, que se repete nos dias 26 de junho e 18 de julho. Depois de uma pausa de verão, o circuito de 2021 prossegue no último trimestre do ano, com visitas à exposição permanente do Museu Futebol Clube do Porto a 9 de outubro, 6 de novembro e 4 de dezembro.

A Rota do Dragão é um projeto desenvolvido desde 2014 pelo Museu FC Porto e o historiador Joel Cleto. Assente num discurso pedagógico e extremamente rico em curiosidades, este evento distingue-se pela forma original como apresenta o passado, sem abdicar de uma linha de qualidade reconhecida na divulgação do conhecimento. Por essa razão, foi atribuída à Rota do Dragão o Prémio Informação Turística pela Associação Portuguesa de Museologia, uma distinção a juntar ao sucesso continuado do evento junto do público.

“Há quem diga que os dragões não existem. Seria o mesmo que dizer que o fado ou o cante alentejano não existem. A Memória, a Herança, a Identidade, são feitas também de uma dimensão imaterial. E, sim, eles andam por aí. Há muito tempo. Podem não ser de carne e osso, mas fazem parte, de um modo indiscutível, do Património da cidade e da região. Afinal, eles estão na fachada da Câmara do Porto, no Terreiro da Sé ou na fachada do Majestic. Na Praça da Liberdade, na Batalha ou na Casa dos 24 debruçada sobre a Rua Escura. Eles povoam o Coliseu, os Fenianos ou o Palácio da Justiça... Não há como dizer que não existem”, revela Joel Cleto.

“Na Rota do Dragão descodificamos esta histórica relação da cidade com os dragões. Nascida da vontade do Porto em ‘fazer das tripas coração’ na defesa da afirmação da cidade e da liberdade no país. Uma relação ainda mais reforçada pela sua presença no emblema daquele que é o principal embaixador da cidade no Mundo: o Futebol Clube do Porto”, acrescenta o historiador

Mais informações, condições de visita e programação disponíveis em www.museufcporto.pt