Sérgio Conceição salientou os erros da equipa após a derrota frente ao Liverpool
Após a derrota frente ao Liverpool (5-1), Sérgio Conceição foi perentório ao assumir-se como o “principal responsável” por este jogo que será para “lembrar no futuro”. O técnico portista afirmou que as contrariedades foram “decisivas” na estratégia para o jogo, mas criticou a falta de agressividade da equipa na partida, algo inegociável na sua era no FC Porto: “Não podemos fazer só nove faltas porque não tivemos 80% de posse de bola. Contra uma equipa vertical e incisiva no jogo como esta, perdemos a bola em zonas proibidas, foi muito mau”. Por fim, Sérgio Conceição disse que irá “observar o que se fez mal” para corrigir os erros já no próximo jogo e referiu: “Temos de ver o que é melhor para o futuro do FC Porto”.
As contrariedades antes e no início do encontro
"Primeiro, assumo aqui esta derrota pesada e eu como treinador sou o principal responsável por isto. Foi um jogo para lembrar no futuro. Houve também contrariedades que foram decisivas. O Pepe estava muito bem no aquecimento, ele tinha mais propriamente um problema nas costelas do que no gémeo, mas tivemos de mudar, o Fábio Cardoso não tinha minutos de jogo ainda, ia abordar o jogo de outra forma, não tive tempo, tivemos que ir para dentro dessa forma que estava planeado com o Pepe. Pouco depois, o Otávio lesionou-se e o nosso equilíbrio do meio-campo foi afetado pela negativa com essa saída. O primeiro remate do Liverpool, aos 17 minutos, é golo, os cinco são golos de treino tranquilo e o responsável sou eu.”
A falta de agressividade da equipa
“Não podemos fazer só nove faltas porque não tivemos 80% de posse de bola. Contra uma equipa vertical e incisiva no jogo como esta, perdemos a bola em zonas proibidas, foi muito mau e assumo a mensagem incorreta. Fazendo um jogo destes na Liga dos Campeões, temos de pensar se os jogadores querem levar com o treinador que têm.”
O poderio adversário
“O Liverpool é uma equipa equilibrada, agressiva, pressionante, define bem esses momentos importantes quando o adversário está exposto. Os avançados e os médios infiltraram-se de forma fantástica em zona de finalização, aproveitaram, mas fomos nós que erramos muito.”
O futuro depois da derrota europeia
“Vamos observar o que se fez mal, falando com o Presidente para analisar se os jogadores estão dispostos a ouvir a mensagem e a fazermos o que temos feito até hoje. Os sócios não precisam da minha desculpa, precisam de saber se a minha mensagem passa. Temos de ver o que é melhor para o futuro do FC Porto. Há coisas que são inegociáveis para mim enquanto treinador e hoje, coisas que são básicas para se ganhar jogos e que normalmente nestes anos todos em que estive aqui sempre tivemos, hoje não tivemos e foi muito mau.”
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