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Sérgio Conceição apela espírito competitivo da equipa portista no reduto do Liverpool (quarta-feira, 20h00)

A Liga dos Campeões está de volta e, para o FC Porto, regressa com um embate que já se tornou num clássico recente. Na véspera da terceira batalha em casa do Liverpool das últimas cinco temporadas (quarta-feira, 20h00, Eleven), Sérgio Conceição tornou a descrever o adversário como “uma das melhores equipas do mundo”, anunciou a ausência de Marcano, manteve a dúvida quanto à disponibilidade de Pepe e, questionado reiteradamente sobre situações extrafutebol, revelou confiar “plenamente nas pessoas do FC Porto”, “nomeadamente no presidente”.

Setembro é passado
“O primeiro jogo já foi há algum tempo. Já o dissecámos, corrigimos e trabalhámos em cima de alguns erros. Mas não passou disso. Assim como no último jogo contra o Feirense houve coisas positivas e outras nem tanto, como acontece sempre. Houve mais coisas negativas nesse jogo contra o Liverpool, mas já falámos sobre ele e o importante agora é o de amanhã.”

Uma das melhores equipas do mundo
“Não podemos controlar o que o adversário vai fazer, nomeadamente as escolhas do treinador para o onze inicial. Temos de olhar para um lote de grandíssimos jogadores e, independentemente de quem jogue, dará uma resposta capaz e ao nível de um grupo de trabalho como o do Liverpool. Na minha opinião, e já o disse várias vezes, são uma das melhores equipas do mundo. Olhamos para a dinâmica coletiva da equipa, para os princípios da mesma, e isso, independentemente de quem jogue, não vai fugir ao que nós conhecemos.”

O melhor FC Porto da era Sérgio Conceição?
“Há períodos em que sentimos que a equipa está bem e confortável, independentemente das adversidades que encontre. Está mais capaz nos diferentes momentos do jogo e permite que venha ao de cima a qualidade individual intrínseca a cada um. Surge de uma forma natural e normal, principalmente quando a equipa se sente confortável. Nestes quatro anos já passei por outros períodos e momentos em que a equipa estava nesse patamar.”

Pepe e Marcano
“O Marcano não vai viajar connosco sequer. O Pepe vai viajar, mas será até à última hora. Vamos tentar recuperar um jogador que, não só dentro do campo mas também no balneário e no peso que tem para os colegas, é extremamente importante. Não estou a dizer que o Marcano também não seja, mas ainda temos alguma esperança em ter o Pepe recuperado. O Marcano é impossível, daí esta situação.”

Buscas na SAD
“Nós olhamos para o nosso trabalho e o nosso foco. Falar do futebol, e não de futebol, não quero.”

Hipótese Grujic no onze
“Não é pela presença dele aqui na conferência, se não o Rui (Cerqueira) também entrava em campo. Obviamente que o Marko é um jogador cujas caraterísticas vocês conhecem. Extremamente forte fisicamente, que tem um volume de jogo bastante interessante. Tem melhorado alguns aspetos que achamos importantes, de acordo com a dinâmica da equipa. É um dos cinco jogadores do corredor central e do setor intermédio que está bem e que pode ser opção. Quando é assim fico contente por ter quantidade e qualidade nesse lugar.”

Ainda a primeira mão
“Esse jogo passou. Às vezes para se fazerem faltas é preciso chegar a tempo. O problema é que, quando não estamos bem posicionados, nem perto chegamos do adversário. Não é a falta de agressividade no jogo. Quando falamos de agressividade as pessoas ligam ao duelo e ao roubo de bola, mas a agressividade abrange tudo. Muitas vezes tem a ver com movimentos, com sermos agressivos no momento de decidir ou concluir. Por isso não é só sem bola. Se olharmos para as melhores equipas do mundo, essa agressividade, essa intensidade de jogo, essas mudanças de ritmo, serem equipas capazes de ter bola, verticais, que permitem muito pouco ao adversário pela constante pressão que fazem… falamos do Liverpool como uma das melhores, mas também podemos falar do Bayern Munique ou da seleção alemã. Desde que eu cheguei ao FC Porto, depois da minha passagem pelo Nantes onde tinha um grupo de jogadores que me permitia jogar da forma que eu acho que se está mais perto de ganhar… sem dúvida que o faço. Uma das situações teve a ver com essa organização, porque eu acho que o que é individual vem à tona quando o coletivo é forte. Coletivamente falando não fomos uma equipa forte nesse jogo. Não fizemos faltas, estivemos mal posicionados e nem sequer chegámos próximos dos adversários. Mas isso foi tudo dissecado e vamos pensar no jogo de amanhã como um jogo diferente. Já defrontámos equipas inglesas e vocês costumam dizer que não é fácil jogar contra elas, mas nós na época passada demos uma resposta muito capaz contra o Chelsea, que foi campeão da Europa. O jogo depende daquilo que fizermos. Depois não podemos controlar a estratégia do adversário, que não será muito diferente do que tem apresentado nos testes semanais fantásticos. Em Inglaterra há desafios interessantíssimos de semana a semana, que metem a equipa a jogar num grau competitivo de grande nível. Já sabemos isso, mas temos as nossas armas, a nossa capacidade, a nossa organização de jogo, a nossa ambição, representamos um clube histórico e vamos a Inglaterra fazer o jogo decisivo para passarmos.”   

Outra vez as buscas
“Não foi falado, muito sinceramente. Hoje em dia tudo o que passa pelo balneário é o que os jogadores gostam: a família, as redes sociais e essas situações todas. Isso passa-lhes ao lado. Eu tenho um grupo de jogadores inteligentes e experientes que vê as notícias, sem dúvida nenhuma, mas não foi nada comentado. Sabemos que o mais importante é o jogo de amanhã. E deixem-me dizer que espero que as pessoas não sejam julgadas na praça pública. Normalmente os treinadores são, mas não havendo acusação até lá, as pessoas têm direito à presunção de inocência. Confio plenamente nas pessoas do FC Porto, nomeadamente no nosso presidente, que é tão falado e tão focado.”

Tudo para decidir na última jornada
“Numa das primeiras conferências que fiz disse que acreditava que, num grupo tão equilibrado, se ia decidir tudo no último jogo do grupo e continua a ser essa a minha convicção.”

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