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Um Porto à Porto, agora líder a solo, deu a volta ao jogo (3-2) e venceu no Estoril depois de ter estado a perder por duas bolas a zero

O FC Porto é o comandante isolado do campeonato. Para o garantirem, os bravos Dragões foram ao Sul bater o Estoril numa partida absolutamente épica que terminou 2-3 depois de a turma da Invicta ter estado com dois golos de desvantagem. Mehdi Taremi, Luis Díaz e Francisco Conceição foram os heróis da reviravolta portista, selada em cima do apito final e festejada de forma apoteótica. Como tinha de ser.

A entrada portista foi para esquecer. Sem qualquer lance de perigo junto de ambas as balizas nos quinze minutos inaugurais, Taremi não deu o melhor seguimento a uma recuperação de Luis Díaz e, pouco depois, um passe longo de Mbemba originou a primeira oportunidade para o FC Porto - sob a forma de um disparo distante do colombiano que acabou desviado. Inconformado como sempre, o internacional cafetero obrigou o guardião da casa a intervenção apertada antes da meia hora. A sete minutos do intervalo, um atleta canarinho voltou a ter espaço para receber e rematar sobre a esquerda: o tiro saiu desviado e por cima de Diogo Costa, que acabou traído pela sorte (1-0). Praticamente no ataque seguinte, Wendell comete falta dentro da área visitante. Na conversão do respetivo penálti, bola para um lado, guarda-redes para o outro e 2-0 a favor do Estoril.

O que quer que Sérgio Conceição tenha dito à equipa durante o intervalo, funcionou às mil maravilhas. De cara lavada, onze Dragões regressaram para a segunda parte ávidos de dar a volta ao figurino. Tanto que, antes dos cinquenta, já Taremi havia reduzido num lance em que a insistência do iraniano saiu premiada. À hora de jogo, um livre cobrado de forma exímia por Vítor Ferreira esteve perto de se tornar num sério candidato a golo do ano 2022. Já com Pepê, Fábio Vieira e Toni Martínez em campo, e a cinco dos noventa, Luis Díaz (quem mais?) deixou tudo empatado na concretização de mais um golo de assinatura. Mas um ponto não era suficiente, tanto que o treinador do FC Porto retirou Fábio Cardoso, recuou Matheus Uribe e lançou Francisco Conceição. Qual talismã, o camisola 10 levou a Nação Porto à loucura quase no último suspiro. A jogada desenrola-se novamente sobre o flanco canhoto e tem “Chico” como finalizador. De primeira e de pé esquerdo, o menino de 19 apontou ao ângulo e nem o travessão foi capaz de impedir o terceiro dos azuis e brancos, que aproveitam da melhor forma possível o deslize nos Açores do mais direto perseguidor e ostentam uma vantagem de três pontos no topo da tabela classificativa. Antes do arranque da segunda volta, no Jamor, ainda há Taça de Portugal em Vizela (quarta-feira, 20h45). 

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