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Moncho López orientou frente ao Benfica o último jogo como treinador da equipa de basquetebol do FC Porto

Terminou a época 2021/22 para o FC Porto e com ela terminou também o ciclo de Moncho López como treinador da equipa de basquetebol, como o próprio revelou após o Jogo 4 da final dos Playoffs da Liga Portuguesa de Basquetebol. Entre agradecimentos à Direção pelos 13 anos da “etapa mais feliz” da carreira, “a nível pessoal e profissional”, o técnico espanhol deixou uma mensagem forte sobre o futuro do basquetebol azul e branco: “A mim dá-me pena sair, mas a modalidade está bem entregue e tenho a certeza de que esta secção vai continuar a marcar presença nos pontos altos, a disputar as finais do campeonato e a vencer”.

Como treinador do FC Porto, cargo que ocupou entre 2009 e 2022, Moncho López conquistou duas Proligas, três Supertaças, quatro Taças Hugo dos Santos, três Taças de Portugal e duas Ligas Portuguesas de Basquetebol, que poderiam e deveriam ter sido três face às incidências na final dos Playoffs da época passada. Em condições normais, o FC Porto deveria ter estado a defender frente ao Benfica o título conquistado na temporada transata.

O último jogo e a final
“Antes de dar os parabéns ao Benfica, que merece, quero pedir desculpa aos nossos adeptos. Estou muito triste porque hoje a equipa não conseguiu ser mais competente. Os nossos adeptos não mereciam este desfecho, mas a equipa também não, pois trabalhou muito e ultrapassou circunstâncias muito complicadas durante a época. Hoje foi tudo difícil para nós e, a partir daí, as próprias dificuldades do jogo aumentaram. Peço desculpa aos nossos adeptos, que são os melhores do mundo. Parabéns ao Benfica, pois foi superior e apresentou-se muito bem nesta final. Ganhou 3-1 e duas vitórias foram por diferenças consideráveis.”

Um obrigado à Direção
“Quero agradecer muito à Direção por ter confiado em mim nestes anos todos e dar-me a possibilidade jogar tantas finais e ganhar tantos títulos. Eu não tinha clube, mas agora tenho. O FC Porto será sempre o meu clube, para onde quer que vá. Este período no FC Porto foi a etapa mais feliz da minha carreira, a nível pessoal e profissional.”

Um eterno adepto do FC Porto
“Agradeço a vontade dos dirigentes em que eu continuasse, mas não saio do FC Porto, acabo a minha etapa como treinador, acabo o contrato a 30 de junho. Preciso de parar de ser treinador em Portugal, mas quero continuar a treinar. Não estou preparado para defrontar o FC Porto nos próximos anos e vou evitar fazê-lo. O meu ciclo acabou, mas o Vítor Hugo é uma pessoa muito inteligente, conhece o desporto e sabe o que quer fazer, além de ser muito ambicioso e muito portista. A contratação do Afonso Barros foi um upgrade muito grande à equipa. Quem está a liderar a secção de basquetebol, só pensa no FC Porto. A mim dá-me pena sair, mas a modalidade está bem entregue e tenho a certeza de que esta secção vai continuar a marcar presença nos pontos altos, a disputar as finais do campeonato e a vencer. Vai ser sem mim no banco, mas serei um dos adeptos mais fervorosos que o FC Porto pode ter.”

O circo montado por Ivan Almeida
“O que é triste é que um episódio que se passou com um atleta tenha mais espaço nas páginas dos jornais do que a vitória do Benfica. Seria muito triste. A imagem de um clube como o Benfica, num clássico destas características, não pode ficar abafada por uma pessoa que só pensa em si mesmo e que quer assumir um protagonismo maior do que a equipa. No desporto temos de lidar com estas personalidades, por isso dediquem as páginas aos protagonistas que merecem essa atenção e destaque.”

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