Quatro campeonatos, três Supertaças, uma Taça de Portugal e um novo contrato válido até 2024. É este o ponto da situação da carreira de Diogo Branquinho, ponta esquerda internacional português que representa o FC Porto desde a época 2017/18 e que assim continuará por mais duas temporadas. Prestes a completar 28 anos, o atleta Olímpico português formado entre os aveirenses do São Bernardo e os minhotos do ABC intrometeu-se na elite do andebol europeu com as cores portistas e é, hoje em dia, um dos melhores da posição no panorama nacional e internacional.

Orgulhoso e motivado
“Continuar ligado ao FC Porto é, evidentemente, um motivo de orgulho acrescido. Temos muito em comum, falamos a mesma língua e temos uma predisposição enorme para lutar e para ganhar. Sei que o sucesso da equipa é fruto do sucesso individual e vice-versa. Quando o FC Porto contrata ou prolonga um contrato é porque vê nele as caraterísticas de um jogador à Porto. Sinto-me muito orgulhoso e motivado por ser considerado um jogador à Porto.”

Um dos tricampeões
“Essa identidade, esse ADN do FC Porto diz-nos que temos de jogar muito melhor para ganhar faz parte daquele patriotismo ligado à região Norte. Sentimos que temos de fazer sempre mais e de ter uma mentalidade super vencedora. Isso é uma motivação, faz-nos acreditar no nosso trabalho e no nosso valor enquanto equipa. Somos um conjunto fantástico de boas pessoas que se dão muito bem dentro e fora de campo. Somos um núcleo muito forte de jogadores que já está junto há muito tempo. Isso é uma das caraterísticas que faz de nós uma equipa muito boa, talhada para o sucesso e sempre pronta a reagir. Jogamos de olhos fechados, como se diz, e acho que essa é uma das nossas valências. Estamos muito motivados para ganhar tudo na próxima época.”

O melhor momento
“Felizmente há vários, aliados à conquista de títulos. Se calhar diria o primeiro campeonato que aqui conquistei, na Madeira, depois de uma viagem muito atribulada. Foi o culminar de um trabalho que começa na pré-época e que se estende até ao final da época. Como foi o primeiro que conquistei pelo FC Porto, foi especial.”

O melhor golo
“Gosto muito mais de olhar para o título na Madeira, para quando ganhámos em Kiel, para a vitória cá contra o Magdeburgo. Falo é disso, nunca de um golo que marquei ou assim. Mas pensando nesta época, recordo um remate habilidoso que costumo fazer, em rosca, contra o Montpellier. Gostei particularmente desse na Liga dos Campeões.”

Metas para a próxima temporada
“No FC Porto temos a boa responsabilidade de ganhar e de ganhar tudo. Esta foi uma época boa, temos que admitir isso, mas nós somos uns eternos insatisfeitos. Na próxima época temos de ganhar todos os jogos e todas as competições. Na Champions, que é a prova onde todos querem estar, ambicionamos ir o mais longe possível, passando o grupo e jogando jogo a jogo. Temos equipa para ganhar a qualquer adversário.”