FC Porto bateu o Leverkusen (2-0) e ascendeu ao 2.º posto do Grupo B da Champions
O FC Porto recebeu e venceu os farmacêuticos do Bayer Leverkusen por 2-0, somou os primeiros pontos na Liga dos Campeões e subiu ao segundo lugar do Grupo B da maior prova de clubes do mundo. Obrigados a vencer e a deixar uma imagem bem melhor do que aquela que se havia visto na última ronda europeia no Estádio do Dragão, os Campeões Nacionais impuseram-se perante um osso duro de roer vindo da Alemanha que obrigou a equipa a trabalhar no duro e Diogo Costa a fazer horas extra para manter a folha limpa.
Sérgio Conceição promoveu apenas uma alteração na linha que havia goleado o SC Braga (Rodrigo por João Mário) e, durante o primeiro terço da contenda, as bancadas só tiveram motivos para se levantarem aquando da homenagem a Mehdi Taremi promovida por uma curva Sul temporariamente pintada com as cores da bandeira iraniana. Nesse mesmo período, os germânicos ainda beneficiaram um golo anulado e precedido de falta clara sobre Pepê no centro do terreno que só o VAR vislumbrou. Aos 27 minutos, a melhor jogada de entendimento do ataque portista terminou com Evanilson a ser empurrado dentro da área contrária e foi aí que o cenário começou a mudar.
No arranque de uma reta final de primeira parte digna de um filme de Hitchcock, Matheus Uribe puxou a culatra atrás de muito longe para disparar um míssil teleguiado ao ângulo que obrigou Hradecky a puxar dos galões. Do outro lado, a resposta foi imediata e negada duas vezes por Diogo Costa, que lançou rapidamente a contraofensiva portista concluída na perfeição por Mehdi Taremi. Atento ao muito que se ia passando a 1500 quilómetros de distância, no quartel-general da UEFA, o videoárbitro anulou mais um golo e transformou-o numa grande penalidade contra o FC Porto por mão de David Carmo nos primórdios da jogada. Chamado à marca dos onze metros, Patrick Schick até atirou forte, mas na linha de golo estava um enorme guardião de seu nome Diogo Costa decidido a manter o nulo à ida para as cabines.
No regresso, Otávio rendeu Bruno Costa, a sobra de um canto aproveitada por Taremi causou fez ecoar um bruá e à do camisola 9 seguiram-se tentativas de Eustaquio e Evanilson sem perigo. Já com Zaidu no lugar de Wendell e Galeno no de João Mário, Evanilson tornou a ser impedido de finalizar no coração da área antes de chegar o momento da noite: saída de bola exemplar desde trás, arrancada fulgurante do recém-entrado Galeno, cruzamento teleguiado de Taremi e cabeçada perfeita de Zaidu ao segundo poste a fazer o primeiro golo.
Visivelmente desgastado, Evanilson cedeu a vaga a Toni Martínez, os azuis e brancos reagruparam atrás com o murciano na frente e Pepê continuava endiabrado a trocar as voltas a meio mundo um pouco por todo o lado, mas principalmente no flanco direito - quando descobriu Taremi para este oferecer o golo a Galeno primeiro e a Eustaquio depois. O golo do número 13 viria mesmo a surgir após a saída de Uribe para a entrada de Grujic: desmarcação no tempo certo do brasileiro, passe açucarado do colega persa que joga e faz jogar e 2-0 para o FC Porto. Até ao apito final de Anthony Taylor, que expulsou Frimpong por acumulação de cartões perto dos noventa, Otávio ainda desperdiçou em zona privilegiada a hipótese de aumentar a contagem até aos três.
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