O FC Porto recebeu e venceu neste sábado o Paços de Ferreira (4-0), no Estádio do Dragão, em partida a contar para a 12.ª jornada do campeonato. Evanilson (4m e 39m), Mehdi Taremi (31m) e um autogolo de Juan Delgado (55m) perfizeram o triunfo do coletivo portista, que passa a somar 26 pontos, menos cinco do que o Benfica, que tem menos um jogo disputado.

Com Rodrigo Conceição, Wendell e Matheus Uribe de regresso ao onze, o FC Porto entrou com tudo e demorou apenas quatro minutos a abrir o ativo: Stephen Eustaquio lançou Evanilson nas costas da defesa pacense e o avançado brasileiro, depois de dominar a bola, fê-la sobrevoar Jordi com muita categoria, dando vantagem aos campeões nacionais. A superioridade portista não foi avassaladora, mas foi suficiente para criar grandes dificuldades à organização defensiva do conjunto orientado por José Mota, que nunca chegou com verdadeiro perigo à baliza de Diogo Costa durante os 45 minutos iniciais.

Wendell (12m) e Stephen Eustaquio (14m) ainda ameaçaram o 2-0, mas o mesmo estava reservado para Mehdi Taremi. O avançado iraniano tirou dois adversários do caminho com muita classe e não perdoou à saída de Jordi, batendo o guarda-redes pacense e apontando o sexto golo da conta pessoal no campeonato (31m). A cadência ofensiva do FC Porto ganhou pujança com o avançar do relógio e ainda valeu o 3-0 antes do intervalo: numa combinação deliciosa entre Mehdi Taremi e Pepê, o extremo brasileiro ofereceu o bis a Evanilson, que marcou um dos golos mais fáceis da carreira e estabeleceu o 3-0 com que o jogo foi para descanso (39m).

A etapa complementar começou praticamente com os azuis e brancos a aumentar a vantagem. Evanilson trabalhou bem no flanco direito do ataque portista e cruzou para a área pacense, onde Juan Delgado, pressionado por Mehdi Taremi, desviou a bola para a própria baliza (55m). O 4-0 deixou o FC Porto ainda mais tranquilo no jogo, mas nem por isso tirou os olhos da baliza adversária. Apesar das investidas dos Dragões até ao apito final de Manuel Oliveira, o resultado não voltou a sofrer alterações. Vitória inequívoca do FC Porto, que ficou a dever a si próprio uma goleada mais robusta.