Depois de ter perdido em Itália na primeira parte da eliminatória por 1-0, o FC Porto recebe esta terça-feira o Inter (20h00, Eleven Sports) com o intuito de “virar o resultado” nos segundos 90 minutos. O jogo no Estádio do Dragão não vai ser igual ao de Itália, “claramente”, e o seu desfecho, para Sérgio Conceição, vai depender do que os portistas fizerem e de para onde querem “estrategicamente levar o jogo”. Do outro lado, estará “uma equipa recheada de bons jogadores de seleções conceituadas”, mas o técnico mostrou-se determinado: “Conhecemos o que somos capazes de fazer”.

Num duelo de “grandíssimo nível” como será o desta terça-feira, a adaptação “ao adversário pode não correr bem”, pelo que o treinador portista afirmou que a equipa irá jogar “da forma como se sente mais confortável”. João Mário, que se lesionou frente ao Estoril, é uma carta fora do baralho para Conceição, revelou também.

Questionado sobre a paciência necessária para contornar o resultado menos positivo da primeira mão, o mister foi perentório: “Temos 90 minutos para tentar virar este resultado, temos de ser inteligentes no jogo”. Essa inteligência pode ser também traduzida numa “forma mais agressiva” de atacar a partida desde o início e não só num jogo calculista. Com vontade de aprender “até ao fim da vida”, até “com o tratador da relva”, o técnico quer sustentar esse crescimento com vitórias. Como as obtém? “Seja com bombo ou concertina, é absolutamente igual”, tal como para os adeptos, que “querem é ganhar”.

Ainda sobre o peso histórico “muito grande” dos dois clubes, Sérgio Conceição disse que “o que importa  é o jogo de amanhã” e que, “quando se entra num jogo de futebol, os jogadores querem dar o melhor e cumprir as tarefas, a história fica um bocado à parte”.

Veja aqui, na íntegra, a conferência de imprensa de Sérgio Conceição e de Galeno.