Fernando Gomes explicou o novo empréstimo obrigacionista do FC Porto, que oferece uma remuneração muito competitiva
Fernando Gomes abordou na noite desta sexta-feira, no Porto Canal, o empréstimo obrigacionista que será lançado na segunda-feira pelo FC Porto. O administrador e responsável financeiro da SAD portista começou por explicar que o “décimo segundo” empréstimo obrigacionista feito pelo clube “é bastante mais atrativo, a taxa de juro é de 6,25%, está acima do que é normal oferecer-se no mercado” e que tem a particularidade de “ser permitido a quem o quiser subscrever, trocar obrigações do empréstimo anterior pelas deste”. O empréstimo, de nome “FC Porto SAD 2023-2026”, vigorará “durante três anos e meio” e será a solução de pagamento para “o que vence em novembro de 2023”.
O público-alvo serão “pequenos investidores”, à imagem do que aconteceu nas últimas operações, e o alargamento do montante, inicialmente fixado em 40 de milhões de euros, não está descartado: “Se a procura for muito grande, prolongar até aos 50 milhões, conseguindo com isto um reforço adicional da tesouraria para o início da época. Como sabemos, neste início de época temos bem de despender meios financeiros”.
Sobre o “ruído” que ecoou esta semana “na comunicação social” e que “tem muitíssimo pouco que ver com o FC Porto”, o responsável financeiro esclareceu que “a incursão das autoridades tributárias e aduaneiras tem fundamentalmente que ver com agentes e jogadores que terão, de alguma maneira, incumprido nas declarações do IRS” e que “é no FC Porto que estão os contratos, por isso foram lá fazer a verificação e pedir cópias para poderem verificar calmamente”.
A única ligação do clube a este processo prende-se com o facto de uma devolução de IVA no valor de 3 milhões de euros “referentes a algumas situações entre agentes, jogadores e o FC Porto” que não foi feita porque as autoridades aduaneiras consideraram que “o IVA não foi corretamente liquidado pelas entidades”. “Vão verificar, o FC Porto não faz coisas que não sejam rigorosíssima e extremamente legais, por isso não passa de fumo”, concluiu o dirigente.
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