FC Porto conquistou a 19.ª Taça de Portugal após bater o SC Braga por 2-0 no Jamor
45 minutos de sentido único, mas sem colocar a bola no fundo da baliza, um golo seguido do sacrifício de lutar com menos um elemento e a cereja no topo do bolo com a comunhão entre jogadores e adeptos. O FC Porto manteve os olhos no objetivo apesar de vários contratempos no Jamor e conquistou, como só assim poderia ser, a 19.ª prova rainha da sua história.
Focados em defender o estatuto de detentores da Taça de Portugal, os portistas entraram pressionantes na final e reduziram o SC Braga ao plano defensivo. Aos quatro minutos, Eustaquio, à entrada da área, testou os reflexos de Matheus, que voltou a esticar-se poucos segundos depois para evitar o golo a Evanilson pela primeira vez, antes de o fazer de novo aos 20.
A lição foi bem estudada no Olival e os cantos compunham sempre ameaças para a baliza minhota. Em duas ocasiões, Matheus Uribe apareceu solto ao segundo poste, mas a pontaria não foi a desejada: se na primeira tentativa, o colombiano cabeceou por cima da trave, na segunda acertou mesmo no poste bracarense.
O primeiro remate do adversário apenas surgiu aos 37 minutos e Cláudio Ramos, totalista na prova rainha, fez notar a sua presença perante a ameaça de Ricardo Horta. O ponto mais negativo da etapa inaugural foi a lesão de Evanilson, que saiu com queixas na coxa direita a cinco minutos do intervalo, tendo dado lugar a Toni Martínez. Já com o espanhol em campo e antes de João Pinheiro mandar os protagonistas para o balneário, Sérgio Conceição foi figura central do protesto por um contacto ilegal de Al Musrati em Mehdi Taremi dentro da área.
Com um nulo no placar após 45 minutos de insistência portista, Sérgio Conceição reuniu as tropas e deixou clara a mensagem de cercar o adversário até ao momento do festejo. Apenas demorou sete minutos para acontecer. Aos 52, Otávio ultrapassou Al Musrati, desmarcou Galeno na profundidade e o 13 tirou um cruzamento com a medida certa para haver um desvio ao segundo poste. Foi André Horta a colocar a bola na própria baliza e o Mar Azul no Jamor a explodir de alegria.
Alcançada a vantagem no marcador, o FC Porto sofreu um duro revés à hora de jogo. Wendell viu o vermelho direto após uma entrada sobre Victor Gómez e Toni Martínez, com menos de meia-hora em campo, foi o sacrificado para render Zaidu. As fileiras cerraram-se, a atenção foi redobrada e o momento de maior sacrifício defensivo passou sem os azuis e brancos permitirem qualquer oportunidade ao oponente. Aos 79 minutos, Taremi antecipou-se a Niakaté e foi derrubado pelo central, que viu vermelho direto.
A jogar em igualdade numérica, a diferença mínima apenas durou dois minutos. Zaidu picou a bola na profundidade para Galeno que, mais rápido do que o adversário direto, ganhou metros e passou a Otávio. Ao segundo poste, o 25 só teve de encostar e correr para as bancadas para abraçar os milhares de adeptos que, eufóricos, correram ao seu encontro (2-0). Já no tempo de compensação, Galeno acertou na trave da baliza de Matheus, mas foi mesmo com 2-0 no marcador que o FC Porto conquistou a 19.ª Taça de Portugal do palmarés.
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