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FC Porto bateu o Farense por 2-1 com um golo de Marcano ao minuto 90+10

Ganhou o FC Porto e ganhou o desporto. Após quase duas horas de (pouco) futebol, os portistas venceram por 2-1 um Farense mais preocupado em impedir o adversário de jogar do que em praticar a modalidade. Toni Martínez marcou o primeiro bem cedo, Rui Costa (o avançado) empatou em cima do intervalo e Iván Marcano, no décimo minuto de descontos, repôs a justiça no marcador.

Limitado nas escolhas e com dois atletas castigados, o também suspenso Sérgio Conceição lançou Zaidu, Toni Martínez e o estreante Nico González de início nos lugares ocupados por Wendell, Otávio e Marko Grujic em Moreira de Cónegos e, logo a abrir, o lateral nigeriano serviu João Mário para o ala português errar o alvo por pouco. 

O quarto de hora que se seguiu foi completamente dominado pelos Dragões, que se instalaram no terreno contrário e se adiantaram através de Toni Martínez após recuperação de Nico e assistência de Galeno (1-0). Daí em diante o encontro perdeu intensidade, Marcano e Toni ainda ameaçaram a baliza Norte em ataques sucessivos, mas quem marcou foram mesmo os algarvios.

Três minutos depois de deixarem um sério aviso - sob a forma de um pontapé de bicicleta negado pelo travessão da baliza de Diogo Costa -, os visitantes repuseram a igualdade através de Rui Costa, ex-dianteiro portista que aproveitou a desatenção defensiva dos antigos companheiros para fazer o empate a um.

A etapa complementar arrancou com os mesmos 22 em campo e com Galeno a atirar à meia-altura para intervenção segura. No minuto seguinte viu-se uma das melhores jogadas coletivas dos azuis e brancos, que ficaram perto do segundo, e a partir daí jogou-se muito pouco futebol. 

O Farense limitava-se a perder tempo, recorrendo a todos os expedientes permitidos pelo juiz Cláudio Pereira e raramente procurava aproveitar o muito espaço deixado pela linha defensiva do FC Porto. João Mário começou por acertar no ferro com o pior pé, Gonçalo Borges e André Franco renderam Zaidu e Nico González, Fran Navarro fez o mesmo a Taremi e chegou a cheirar o golo após bom trabalho de Borges.

Já com Danny Namaso na vaga deixada por João Mário, o quarto árbitro levantou a placa a exibir 12 minutos como o tempo mínimo de compensação. Ao décimo, Marcano subiu ao segundo andar, respondeu afirmativamente à solicitação de Gonçalo Borges e levou ao delírio os quase 50 mil presentes no Estádio do Dragão.

Apesar do imenso antijogo praticado pelo Farense, o único elemento da ficha técnica expulso por conduta antidesportiva viria a ser António Moreira “Jardel”, técnico de equipamentos do FC Porto.

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