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Sérgio Conceição nasceu a 15 de novembro de 1974 e ingressou no FC Porto com 16 anos

O mais longevo e vitorioso treinador dos 130 anos de Futebol Clube do Porto comemora mais um aniversário esta quarta-feira. Sérgio Conceição nasceu no dia 15 de novembro de 1974 na aldeia de Ribeira de Frades, em Coimbra, mudou-se para a cidade Invicta com apenas 16 anos e de então para cá fez-se homem, jogador e treinador, tornando-se numa das grandes figuras da história portista. 

O sétimo de oito irmãos chegou às Antas ainda adolescente, limou as últimas arestas do seu jogo nos escalões de formação e ascendeu aos seniores a pulso, por mérito próprio, depois de ter sido emprestado ao Penafiel, Leça e Felgueiras.

Estreou-se na equipa principal pela mão de António Oliveira em agosto de 1996, na primeira mão de uma Supertaça que o FC Porto viria a conquistar na Luz frente ao Benfica (5-0), e foi ganhando espaço a partir daí. 

Bebeu da fonte do portismo nessa mesma altura, quando partilhou o balneário com João Pinto, Jorge Costa, Paulinho Santos, Aloísio, Rui Barros, Domingos ou Folha e nunca mais perdeu os valores que lhe foram incutidos pelos colegas mais experientes.

Assinou dois golos e nove assistências na época de estreia, fez oito remates certeiros e repetiu o número de passes para golo na campanha seguinte e despertou a atenção de emblemas de topo na melhor liga do mundo. 

Rumou a Itália, representou a Lazio, o Parma e o Inter, venceu uma Supertaça Europeia, uma Taça das Taças, um scudetto, duas coppas, uma supertaça italiana e manteve-se no “calcio” até 15 de janeiro de 2004, a data de regresso a casa. 

A nível pessoal, a segunda passagem de azul e branco não foi tão feliz como a primeira, apesar de o clube se ter sagrado Campeão da Europa, mas ainda havia muito futebol para o ala que preferia atuar no corredor direito.

Prosseguiu a carreira na Bélgica, deu um salto às arábias e terminou-a na Grécia. Penduradas as botas, teve uma curta experiência como diretor desportivo do PAOK, outra como treinador-adjunto do Standard Liège e lançou-se a solo em terras algarvias.

Olhanense, Académica, SC Braga, Vitória de Guimarães e Nantes foram passos seguros rumo ao trono desejado: o do Dragão. Assinou pelo FC Porto em junho de 2017, devolveu o clube aos títulos logo na época de estreia e de então para cá já conquistou todos os troféus nacionais: Liga Portuguesa (três), Taça de Portugal (três), Supertaça Cândido de Oliveira (três) e Taça da Liga.

Sérgio Conceição é um perfecionista e os portistas exigem ganhar tudo, o que nem sempre é possível, mas o trabalho do técnico na Invicta pode descrever-se como notável. Bateu todos os recordes históricos de uma instituição cententária, venceu mais jogos e troféus do que qualquer outro treinador e, mesmo nos anos em que o principal objetivo escapa, mantém a veia ganhadora.

O facto de o FC Porto ser a equipa do mundo com mais vitórias nacionais em 2023 - mais uma do que as 32 de Pep Guardiola, no Manchester City - comprova isso mesmo. À conversa com o zerozero.pt, que descobriu esse dado relevante, Sérgio Conceição foi perentório: “O mais importante neste número é que possa significar títulos, acumular troféus no museu do clube”.

“Infelizmente, perdemos o título mais importante, que foi o campeonato. E isso está bem presente em nós, apesar do ano bom”, atestou antes de acrescentar que “esses números de vitórias acumuladas demonstram solidez e consistência, mas isso não chega”.

“Temos noção do ano que fizemos. Não foi excelente, mas acho que foi bom”, resumiu em duas frases que comprovam o motivo da alcunha “eterno instatisfeito”. “Fico contente pelas duas taças conquistadas, mas sinceramente sinto que podíamos ter garantido mais troféus”, concluiu em exclusivo ao portal estatístico. Certo e sabido é que 2023/24 acabou de começar e ainda há muito para ganhar.

Parabéns, mister!

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