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FC Porto B bateu o Académico de Viseu na 11.ª jornada da segunda liga (3-0)

Aproveitar as oportunidades de que se dispõe é uma das leis básicas do futebol. O FC Porto B aplicou-a na perfeição e venceu confortavelmente o Académico de Viseu por 3-0 na 11.ª jornada da segunda liga com golos de Wendel Silva e de Abraham Marcus (2). Os bês portistas são agora sextos classificados, com 18 pontos.

Numa primeira parte que foi parca em oportunidades de golo, o FC Porto B até marcou dois, mas só um foi validado pela equipa de arbitragem. Em contraste com a pressão exercida pelos azuis e brancos no início do encontro, foi o Académico de Viseu que teve a primeira oportunidade de inaugurar o placar: partir de um lançamento, surgiu um cruzamento ao segundo poste que Quizera, a centímetros da baliza de Francisco Meixedo, não desviou com sucesso.

Tudo voltou ao rumo natural quando, aos 20 minutos, após uma tabela à esquerda, a bola chegou a Vasco Sousa dentro da área, o médio tirou o adversário que o marcava do caminho e foi derrubado. O árbitro Flávio Duarte apontou para a marca de grande penalidade, de onde Wendel Silva converteu o oitavo golo em 11 jogos esta temporada e adiantou os portistas na partida.

Sempre imprevisível e com o baixo centro de gravidade como vantagem para contornar facilmente os defesas contrários, Vasco Sousa voltou a ser protagonista menos de dez minutos depois (28m). O médio internacional jovem por Portugal recebeu de Rodrigo Pinheiro, tirou novamente um adversário da frente e rematou cruzado com sucesso. Após muitos protestos dos elementos do Académico de Viseu, o árbitro foi chamado pelo VAR Hugo Miguel e, com recurso às imagens que viu no monitor, anulou o golo por o lateral direito ter utilizado o braço para controlar a bola antes do cruzamento. Ao intervalo, a vantagem dos portistas era, por isso, mínima (1-0).

À semelhança da primeira parte, a primeira tentativa de golo do segundo tempo pertenceu ao Académico de Viseu. Gautier apareceu isolado diante de Meixedo, mas atirou ao lado (51m). Aos 61 minutos, foi a equipa de arbitragem a errar: o médio recebeu na pequena área, rodou e foi derrubado por André Almeida sem este procurar sequer a bola, mas nem o árbitro nem o VAR deram qualquer indicação para ser marcada grande penalidade.

Isso não abalou os bês portistas, que se mantiveram clínicos, tal como na etapa inaugural. Em nove minutos, Abraham Marcus bisou e selou o desfecho da partida. Aos 63, um passe equivalente a mais de meio golo de Wendel Silva encontrou desmarcado o nigeriano, que encostou ao segundo poste. Aos 71, uma recuperação no meio-campo ofensivo levou o esférico até Rodrigo Fernandes, que assistiu Marcus para este colocar, desta feita, ao primeiro poste.

Sob o olhar atento de Sérgio Conceição e de alguns jogadores da equipa principal, que ali se deslocaram após mais um treino no Olival, António Folha lançou os jovens Rodrigo Mora, Gonçalo Sousa, Jorge Meireles, Anha Candé e Rui Monteiro na partida, o primeiro sofreu a falta que originou a expulsão de Milioransa, mas o resultado não se alterou até ao final (3-0). A próxima jornada reserva aos da Invicta uma deslocação a Oliveira de Azeméis para defrontar a Oliveirense (sábado, 11h00, Sport TV).

“Foi um FC Porto à FC Porto. Acho que a equipa teve muita personalidade, entrou bem no jogo a saber o que queríamos, com muita serenidade na primeira zona de construção e acho que os jogadores estão de parabéns. Fizemos um excelente jogo, estamos contentes pela qualidade de jogo e pelos três pontos, mas ainda estamos no início e ainda temos muito que andar e que crescer. Não é mais do que três pontos, este é um campeonato extremamente difícil. Se não sofrermos golos, estamos sempre mais perto de ganhar. Sabemos que não vai ser sempre assim, o jogo não foi fácil. Fizemos bem as coisas, controlámos bem a profundidade, o meio-campo do Viseu e quando assim é as coisas ficam mais fáceis. Sexto lugar? É-me indiferente. O mais importante é a qualidade apresentada aqui hoje pelos jogadores”, afirmou António Folha após o final do encontro.

FICHA DE JOGO

FC PORTO B-ACADÉMICO DE VISEU, 3-0
Liga Portugal 2, 11.ª jornada
25 de novembro de 2023
CTFD PortoGaia

Árbitro: Flávio Duarte
Assistentes: Ricardo Carreira e Rúben Silva 
Quarto árbitro: Rui Cidade
VAR: Hugo Miguel

FC PORTO B: Francisco Meixedo; Rodrigo Pinheiro, Romain Correia (cap.), Gabriel Brás, Nilton Varela, Rodrigo Fernandes, ,Braima Sambú, Vasco Sousa, Gui Guedes, Abraham Marcus e Wendel Silva
Substituições: Gui Guedes por Gonçalo Sousa (80m), Abraham Marucs por Jorge Meireles (80m), Vasco Sousa por Rodrigo Mora (80m), Braima Sambú por Rui Monteiro (85m) e Wendel Silva por Anha Candé (85m)
Não utilizados: Diogo Fernandes, Martim Fernandes, Eric Pimentel e André Oliveira
Treinador: António Folha

ACADÉMICO DE VISEU: Gril; Miguel Bandarra, André Almeida (cap.), Nduwarugira, Milioransa, Samba Koné, Soriano Mané, Quizera, Messeguem, Daniel Labila e André Clovis
Substituições: Samba Koné por Steven Petkov (39m), Daniel Labila por Gautier (45m), Quizera por Maïga (62m) e Soriano Mané por Marquinho (80m)
Não utilizados: Mbaye, João Pinto, Arthur Chaves, Ikoba e Henrique Gomes
Treinador: Jorge Simão

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Wendel Silva (20m) e Abraham Marcus (63m e 71m)
Disciplina: cartão amarelo a Braima Sambú (11m), Samba Koné (17m), Milioransa (35m e 86m), Miguel Bandarra (44m) e a Messeguem (73m). Cartão vermelho a Milioransa (86m).

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