FCP logo

FC Porto venceu o Arsenal (1-0) na primeira mão dos “oitavos” da Champions e vai em vantagem para Londres

Uma autêntica lição tática de Sérgio Conceição impediu o terceiro classificado da liga inglesa – que havia marcado 21 golos nos últimos seis jogos – de fazer qualquer remate à baliza de Diogo Costa no Dragão e um momento de inspiração de Galeno deu vantagem ao FC Porto nos oitavos de final da Liga dos Campeões. 1-0 foi o resultado numa noite europeia à Porto. Segue-se um novo teste no Emirates a 12 de março.

Wendell foi a única novidade lançada por Sérgio Conceição num onze inicial onde constou também o recordista Pepe - jogador mais velho na história da Liga dos Campeões a disputar a fase a eliminar da prova.

Pressionantes e em bloco subido, os Dragões procuraram castigar os erros dos londrinos e, aos 21 minutos, conseguiram criar a melhor oportunidade de toda a primeira parte. Francisco Conceição venceu o frente a frente com o adversário direto, cruzou para Evanilson lutar pela bola ao primeiro poste e, no ressalto, perante a passividade da defesa do Arsenal, Galeno antecipou-se e, já na pequena área, rematou com estrondo ao poste. O ressalto foi forte e o camisola 13 não conseguiu de novo emendar com sucesso, tendo ficado, como todos os adeptos, de mãos na cabeça.

Os aplausos de reconhecimento de um Dragão vibrante, que demonstrou o porquê de o treinador apelidar o público de primeiro jogador, deram alento a um plantel que continuou a travar o terceiro classificado da liga inglesa. Só através das bolas paradas - e com cargas sobre o guarda-redes que originaram muitos assobios da plateia - é que os oponentes criaram alguma tensão junto da baliza de Diogo Costa, mas sem resultados efetivos.

Sempre com olhos nas redes contrárias, o FC Porto tentou aproximar-se de novo do golo aos 40 minutos quando Evanilson, depois de se ter antecipado a Martinelli, combinou com Pepê e testou as mãos de David Raya. Ao cabo de 45 minutos, o nulo inicial mantinha-se.

O equilíbrio tático promovido por Sérgio Conceição foi nota dominante numa segunda parte em que o Arsenal voltou a não conseguir visar a baliza de Diogo Costa. Aos 67 minutos, uma arrancada de Pepê à direita levantou os adeptos, que aplaudiram fervorosamente o remate bloqueado de Evanilson.

Iván Jaime foi o primeiro reforço a saltar do banco (80m), seguiram-se as entradas de Toni Martínez e de Gonçalo Borges (85m) e ainda a de Eustáquio (89m) antes de Galeno, num momento de génio selar a vitória portista. Ao minuto 94, Otavio recebeu uma bola longa, deu de imediato para o extremo que, depois de tirar um adversário do caminho, colocou a bola ao poste mais distante fora do alcance do voo de David Raya. A clássica ebulição do Dragão após mais um favorito cair aos pés do FC Porto voltava a ter um novo episódio. Desta vez, foi apenas o segundo plantel mais valioso da Europa.

    O Portal do FC Porto utiliza cookies de diferentes formas. Sabe mais aqui.
    Ao continuares a navegar no site estás a consentir a sua utilização.