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Jorge Nuno Pinto da Costa, Vítor Baía, João Pinto e Jaime Magalhães representaram o FC Porto no funeral de Artur Jorge

O primeiro treinador português a sagrar-se Campeão Europeu desapareceu, mas o legado de Artur Jorge será eterno. Eterno como a saudade de Jorge Nuno Pinto da Costa, Vítor Baía, João Pinto, Jaime Magalhães e de todos os que estiveram na Basílica da Estrela, em Lisboa, para se despedirem do homem responsável pela conquista do primeiro troféu internacional do FC Porto.

Visivelmente emocionado, o presidente portista recordou “um parceiro” e “um amigo” com quem viveu “momentos de grande glória no clube”. O antigo guarda-redes, por sua vez, falou de “alguém que deixa muita saudade” e que “era como um pai para todos” os atletas. Já o eterno capitão destacou “o homem para além do treinador” antes de lhe agradecer “por tudo o que fez pelos jogadores e pelo clube”. Por fim, Jaime Magalhães reforçou o desejo de “fazer com que as pessoas não se esqueçam do nome de Artur Jorge, que será eterno”.

Jorge Nuno Pinto da Costa
“Foi um parceiro, foi um amigo, vivemos momentos de grande glória no clube e, portanto, é uma perda terrível e uma saudade enorme.”

Vítor Baía
“Era uma pessoa extremamente culta, generosa, muito importante na minha carreira. Foi o treinador que apostou verdadeiramente em mim, com 18 anos, e está imortalizado. Teve uma carreira extraordinária, foi um dos maiores treinadores portugueses de sempre e é alguém que deixa muita saudade. Após José Maria Pedroto, a escolha de Artur Jorge foi a cereja no topo do bolo para dar início à hegemonia do FC Porto. Recordo as conversas que tivemos antes de ele apostar em mim, com 18 aninhos. Imaginem a pressão que é para um miúdo… ele deixou-me à vontade e tranquilizou. Se acontecesse algo de menos bom, eu estaria lá no jogo seguinte. Deu-me muita força, era um pai para todos nós. Foi o primeiro treinador português de grande sucesso nacional e internacional, conquistou uma Taça dos Campeões Europeus, que é algo incrível, e deixa um legado muito importante. Muitos dos atuais treinadores inspiraram-se no senhor Artur Jorge para construírem carreiras de elite.”

João Pinto
“Foi uma pessoa que marcou o FC Porto, marcou-nos como jogadores porque ficou na história a primeira Taça dos Campeões Europeus, o primeiro título internacional que o FC Porto conquistou. Mas, para além do treinador, havia o homem. E como homem não há palavras para descrever a sinceridade, a generosidade que o Artur Jorge tinha para nós jogadores. Representa muita coisa… foi primeiro título internacional que o FC Porto conquistou, com uma equipa comandada por Artur Jorge. Não há palavras para descrever esse momento e tantos outros que passámos juntos. Nesta altura a única palavra que eu tenho a dizer é obrigado por tudo o que ele fez pelos jogadores e pelo clube. As pessoas que passam pelo FC Porto e pelo futebol nacional, e não só no futebol, em tudo na vida… As homenagens que terão que ser feitas, deverão ser feitas é quando estamos vivos. A importância é muito maior do que aquela que se dá depois de nós partirmos.”

Jaime Magalhães
“Vim prestar a minha homenagem ao Artur Jorge e família. Convivemos durante longos anos, tivemos grandes alegrias e o Artur Jorge é um homem muito respeitado. Chegou depois do senhor Pedroto, toda a gente o respeitou e tornou-se mais fácil trabalhar com ele no FC Porto depois da conquista da Taça dos Campeões. Gostaria de fazer com que as pessoas não se esqueçam do nome de Artur Jorge, que será eterno.”

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