Sérgio Conceição apresentou-se na conferência de imprensa “com tremeliques”, mas não estava em causa qualquer receio do adversário de hoje. O FC Porto é terceiro classificado da liga e recebe o Benfica (20h30, Sport TV), que é primeiro e tem mais sete pontos. A pressão é a de sempre e “faz parte”. “Se não há pressão eu crio-a”, explicou o treinador depois de uma noite com febre.

As bancadas do Estádio do Dragão estarão cheias para apoiar uma equipa em que ainda reinam as dúvidas. Evanilson e Galeno, os autores dos golos perante o Santa Clara que ditaram a qualificação para as meias-finais da Taça de Portugal, deixaram os Açores com problemas físicos e não é certo que recuperem. Taremi também não. Já Gonçalo Ribeiro, Iván Marcano e Zaidu são baixas confirmadas.

Pela frente estará um rival na máxima força. A contas com uma pubalgia, o lateral Juan Bernat, que esta época só participou em seis jogos, é o único indisponível. Em campo poderão apresentar-se, por isso, os principais destaques individuais do Benfica, como são os casos de Rafa (17 golos e 14 assistências esta época) e Di Maria (14 golos e 8 assistências).

O objetivo para esta noite é ganhar e encurtar a distância para a frente do campeonato, o que, segundo Sérgio Conceição, implicará um FC Porto “forte, no seu melhor, muito competente”. O treinador tem a esperança de que a equipa acabe o jogo com 11, uma vez que as expulsões têm tido um impacto relevante na história dos clássicos. Desde 2017/18, o histórico do FC Porto em jogos com o Benfica e o Sporting é muitíssimo favorável, mas as últimas quatro derrotas frente aos dois rivais têm em comum a circunstância de os Dragões terem terminado em inferioridade numérica. A arbitragem deste encontro estará a cargo de João Pinheiro e Tiago Martins.