Foi a desvalorizar o discurso de Arteta e a focar-se no que realmente importa - “quem joga são os atletas, a atitude que metemos dentro do nosso plano, e é isso que joga” - que Sérgio Conceição iniciou o discurso prévio ao Arsenal-FC Porto (terça-feira, 20h00, TVI/DAZN).

Diante da “segunda equipa com maior valor de mercado”, “bem treinada e com excelentes individualidades”, o técnico portista garantiu que “quando a bola começar a rolar, existe qualidade de um lado e de outro” pelo que olha para o adversário “com respeito, não com qualquer tipo de receio ou medo”. Afinal, o FC Porto viajou até Londres “para disputar e ganhar o jogo” e seguir para os quartos de final.

A vitória no Dragão já lá vai e “cada jogo tem a sua história”, por isso “há correções a fazer” e dinâmicas adversárias para decifrar: “Jogar Gabriel Jesus ou Havertz na frente é diferente, Trossard ou Martinelli também. Jogar o Jorginho no meio-campo ou o Rice mais recuado é diferente, com Havertz ou Odegaard à frente. É perceber o que eles não fizeram e não conseguiram explorar no Dragão. Temos de estar preparados para dar uma resposta positiva a nível defensivo, olhando para a baliza adversária”. O treinador espera um conjunto inglês “a querer chegar de forma mais rápida ao último terço” e cabe aos azuis e brancos tirá-lo “desse espaço” para que não suceda o que os londrinos “gostam e com certeza vão preparar”.

Ao seu lado em frente aos jornalistas, Conceição contou com o camisola 10 do seu plantel, um dos muitos atletas “de um grupo jovem de trabalho” que estão “num processo evolutivo”, que “têm de ter continuidade e dar resposta positiva” quando surgem as oportunidades e “evoluir a ganhar”. Nesta terça-feira têm mais um teste frente a um Arsenal que “vai causar problemas diferentes, que vai querer ser mais competente do que foi no Dragão”, mas todos estão preparados para “ir à luta”.

Veja aqui, na íntegra, a conferência de imprensa de Sérgio Conceição.