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Sérgio Conceição falou após o empate diante do Famalicão (2-2), no Estádio do Dragão

O FC Porto empatou neste sábado diante do Famalicão (2-2), no Estádio do Dragão, em partida a contar para a 29.ª jornada da Liga. Após o encontro, Sérgio Conceição lamentou as incidências que continuam a penalizar a equipa e reconheceu que “há que levantar a cabeça”, mas só depois de “percebermos o porquê de não estarmos a 100%”. “Cá fora, as pessoas não veem o que é trabalhado durante a semana, mas não estamos a ter os resultados que queremos e o momento é este”, acrescentou o treinador dos azuis e brancos.

O resumo do jogo
“Este é um momento difícil para toda a gente. Para os adeptos, com certeza que é, e têm toda a legitimidade para assobiar porque não ganhámos. Estranho é terem batido palmas quando perdemos com o Vitória de Guimarães. Estou habituado a um público exigente e apaixonado pela equipa. Depois disso, é mais do mesmo em relação às três equipas, é um arrastar da situação. Há pessoas que são intelectualmente honestas e que veem as situações do jogo como elas são. O primeiro remate do adversário dá golo e no jogo anterior foi um autogolo, mas depois há situações dúbias em relação a expulsões. Hoje, um jogador do Famalicão devia ter visto o segundo cartão amarelo, mas não vale a pena falar dessas situações. Houve demérito nosso e devíamos ter feito mais, mas este é um momento difícil, por tudo. Querem meter a região Norte fora do mapa do sucesso desportivo.”

O momento da equipa
“Senti que os treinos foram bons esta semana, mas depois há momentos que são pouco compreensíveis dentro da nossa organização e da nossa estratégia. Cá fora, as pessoas não veem o que é trabalhado durante a semana, mas não estamos a ter os resultados que queremos e o momento é este. Ou somos fortes a todos os níveis para darmos a volta a isto, ou então fica difícil. Além disso, há uma continuidade na infelicidade da terceira equipa em campo nos nossos jogos. Nota-se, é bem visível, mas não vou falar mais disso. Há que levantar a cabeça depois de a baixarmos e percebermos o porquê de não estarmos a 100%. Tudo o resto, não posso controlar. Temos de estar unidos, pois hoje é fácil bater no FC Porto, incluindo a terceira equipa. É um ambiente muito difícil e os jogadores sentem isso.”

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