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Sérgio Conceição considera que chegar à final da Taça “não é salvar a época” (quarta-feira, 20h15)

Esta quarta-feira, a partir das 20h15 (Sport TV1), FC Porto e Vitória SC irão discutir a última vaga no Jamor, onde o Sporting já tem lugar garantido, assim que Artur Soares Dias fizer ecoar pelo Estádio do Dragão o apito inicial da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal. Na primeira, em Guimarães, os portistas venceram por 1-0.

Sérgio Conceição conquistou três das últimas quatro edições da prova rainha e quer marcar presença na final de Oeiras pela quarta vez em cinco anos. Para tal, jogadores e equipa técnica terão de “ser competentes” e capazes de “ultrapassar um adversário difícil”, mesmo privado de João Mendes “que infelizmente não poderá estar presente” no duelo entre duas formações “competitivas e com qualidade”.

Evanilson viu o nono cartão vermelho do FC Porto na Liga, Diogo Costa lesionou-se e ambos são baixas confirmadas na convocatória que volta a contar com Pepe (expulso) e João Mário (cinco amarelos). “Todos os jogos são diferentes e poderá haver uma ou outra mudança”, explica o técnico na antevisão de “mais um jogo entre duas equipas que se conhecem bem” e para o qual planeou “nuances que surpreendam o adversário dentro da estratégia definida”.

Confrontado com a manchete do jornal Record, Sérgio Conceição explica que “não há questão” a envolver Jorge Sánchez, André Franco, Iván Jaime ou Toni Martínez. “Não há nada a dizer. Eu, como treinador, decido que seis ou sete jogadores fazem trabalho específico em horários diferentes”, declarou antes de relembrar que “para se jogar e trabalhar no FC Porto não basta ter contrato, é preciso algo mais e é importante que toda a gente perceba isso”.

“Gostava que falassem dos áudios que vieram cá para fora sobre o jogo no Estoril. Podíamos ficar a quatro pontos dos rivais antes do dérbi e foi revertido um penálti de forma excessiva segundo os responsáveis da arbitragem”, atirou antes de confidenciar o “espanto” sentido ao ver “um árbitro quase a pedir a bênção do VAR para anular penáltis”. “O áudio é inacreditável, mas já não sei quem manda nem quando é que é penálti ou não”, atirou.

“Houve situações em que fomos infelizes com a terceira equipa e situações em que houve demérito nosso”, explicou, no epílogo de “um ano difícil pela juventude do plantel”, o timoneiro de “um grupo jovem” a quem deve “incutir o que é jogar no FC Porto e lutar por títulos a cada três ou quatro dias”: “O FC Porto tem que lutar por títulos, não é salvar a época”.

“Perder dois pontos é uma derrota, venho para aqui com o intuito de trabalhar muito, de forma séria, obviamente desiludido, triste e introspetivo. Não venho para aqui rir-me, é importante que as pessoas percebam o que é representar do FC Porto. Ganhar é normal, empatar ou perder não”, explicou o treinador “bem pago para ganhar jogos” cuja estratégia passa por “fazer o melhor para que a equipa vença o Vitória”.

Mantendo “tudo o que disse no final do jogo” contra o Famalicão - “querem tirar o FC Porto e a região Norte do mapa do futebol nacional e europeu. Fui completamente explícito” -, Sérgio Conceição elogiou as “declarações assertivas” de Diogo Costa nesse mesmo rescaldo e o “trabalho fantástico do Álvaro Pacheco” em Guimarães. “A utilização do Taremi depende da estratégia definida para o jogo”, concluiu alguém com “liberdade total para montar a equipa”.

Através desta ligação poderá ver ou rever a conferência de imprensa de Sérgio Conceição na íntegra.

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