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André Villas-Boas tomou posse como presidente do FC Porto

A tomada de posse dos Órgãos Sociais eleitos para o quadriénio 2024-2028 oficializou André Villas-Boas enquanto 32.º presidente do FC Porto. No discurso de encerramento da cerimónia de investidura, que teve lugar na “mesma sala” em que havia sido apresentado como treinador aos 32 anos, o novo líder máximo descreveu um momento de “orgulho”, “emoção e reconhecimento” por encabeçar a Direção de “uma instituição fundamental para o crescimento cultural e social da cidade, da região e do país, um porta-estandarte dos valores e ideais das suas gentes”.

Preparado para dar “início a uma nova era” e “elevar o bom nome do clube”, André Villas-Boas prometeu “um FC Porto dos associados, respeitador da sua génese, representativo da emoção e do amor de cada um por esta instituição, um clube dos sócios e para os sócios”, “um FC Porto vencedor, indomável, imortal, temido pelos adversários, que joga em cada campo e modalidade para ganhar” e “um FC Porto moderno, arrojado, organizado, estruturado, transparente e financeiramente sustentável”.

Antes de agradecer ao antecessor, cujo “legado é eterno e será sempre respeitado”, e de apelar “ao bom senso da administração da SAD”, cuja “renúncia jamais seria considerada como um ato de fuga”, o sucessor de Jorge Nuno Pinto da Costa garantiu “empenho, dedicação e amor ao FC Porto”, pois assume a presidência “apenas e só para o servir com entrega de corpo e alma”. “O caminho será duro, mas com o vosso apoio triunfaremos”, assegurou.

Um clube, uma cidade, uma região e um país
“Nesta mesma sala, aos 32 anos, tornei-me treinador do FC Porto, num ano mágico, e agora tomo posse como 32.º presidente do FC Porto, algo de que muito me orgulho. Quero saudar os membros dos atuais e passados Órgãos Sociais, todos os treinadores, capitães, atletas, funcionários e colaboradores, bem como todos os sócios, adeptos e simpatizantes do nosso querido FC Porto aqui presentes. Permitam-me, com a mesma emoção e reconhecimento, saudar os que estão connosco em espírito, todas as pessoas que dignificaram o clube com o seu esforço, ajudando a torná-lo no que ele hoje é: uma instituição fundamental para o crescimento cultural e social da cidade, da região e do país, um porta-estandarte dos valores e ideais das suas gentes.”

Uma nova era
“Ser portista é um estado de alma e é nessa unidade que aqui hoje nos encontramos. Damos início a uma nova era na história do FC Porto, uma era que terá o meu compromisso e o de todos os que integram a minha equipa para elevar o bom nome do clube vincado pelo sentido de exigência de todos os portistas respeitando sempre a importância do seu palmarés. Vivemos, até há dias, um ciclo eleitoral vivo dominado pela vitalidade e vontade de os sócios imprimrem uma mudança histórica no rumo do FC Porto. Dessa vontade resistem três pilares fundamentais que obrigarão esta nova direção a elevar-se para responder à altura da confiança em nós depositada.”

Os três pilares
“O primeiro: um FC Porto dos associados, respeitador da sua génese, representativo da emoção e do amor de cada um por esta instituição, um clube dos sócios e para os sócios. O segundo: um FC Porto vencedor, indomável, imortal, temido pelos adversários, que joga em cada campo e modalidade para ganhar. O terceiro: um FC Porto moderno, arrojado, organizado, estruturado, transparente e financeiramente sustentável. Todos amamos o FC Porto, todos o queremos no lugar onde merece estar: o primeiro, sempre.”

Um dia histórico
“Na passada semana foi timbrada a letras de ouro uma das mais belas páginas da vida do associativismo do nosso clube. O ato eleitoral de 27 de abril decorreu de forma exemplar e isso só foi possível pela dedicação inexcedível dos funcionários e colaboradores do FC Porto, bem como dos presidentes e delegados às mesas e do esforço contagiante de muita gente que trabalhou afincadamente para que o mesmo decorresse de forma ordeira e transparente. Saúdo a direção irrepreensível do doutor Lourenço Pinto nesse ato solene, democrático, do qual estará honrado. Foi feita história, pelo que lhe agradeço a dedicação, empenho e coragem em nome de todos os portistas.”

As três garantias
“Graças a ele hoje tomo posse como 32.º presidente do FC Porto e assumo este cargo legitimado por um amplo apoio. Votaram cerca de 27 mil sócios neste ato eleitoral, o maior da história do clube, e desse ato resultou a certeza de que só há um Porto, aquele que nos define e aquele que defendemos. Lutaremos juntos por este clube, do mesmo lado da barreira, de modo a vencermos todos. Não só os que marcaram o passado, mas também os que marcarão o futuro. Sinto-me honrado e orgulhoso por terem confiado e escolhido o nosso projeto para o clube. De vós, sócios, adeptos e simpatizantes do FC Porto, espero exigência e vontade de vencer. De mim, e de toda a minha equipa, garanto-vos empenho, dedicação e amor ao FC Porto. Estamos aqui apenas e só para o servir, com entrega de corpo e alma, trabalho e uma visão que nos transportará para a modernidade sabendo que o caminho será duro, mas que com o vosso apoio triunfaremos.”

Eterna gratidão
“Este dia convoca-nos para um sentimento de grande emoção. Não existem palavras para descrever e agradecer tudo o que Jorge Nuno Pinto da Costa fez pelo FC Porto. O presidente dos presidentes não é metáfora. É memória, respeito e gratidão. É obra, vitória e glória, uma folha de serviços única que traz consigo um pensar vivo e presente. «Este é o FC Porto que vos deixo, cuidem dele» - assim o farei, Jorge Nuno Pinto da Costa. O seu legado é eterno e será sempre respeitado.”

O futuro
“Neste mundo, em permanente mudança, é exigida rápida capacidade de adaptação e resposta. O FC Porto está numa fase muito sensível da sua sustentabilidade futura e o caminho da recuperação será longo, mas essa é uma responsabilidade maior que encaramos com a força dos portistas. O futuro é uma janela de oportunidades e de crescimento sustentado em que a criação de valor terá de ser maximizada. Estamos prontos, temos uma visão clara e um projeto definido para o clube. O rigor, a excelência e a competência irão afirmar-se como marca do nosso trabalho.”

Um apelo
“Não poderia terminar este discurso sem fazer um apelo ao bom senso da administração da SAD. A vossa renúncia jamais seria considerada como um ato de fuga, mas sim como um ato nobre que vos elevaria. O clube não tem dois presidentes, tem um presidente eleito pela vontade expressa dos sócios numa mudança. Atrasar o inevitável é adiar a construção de um FC Porto mais forte no futuro e estou seguro de que é isso que vossas excelências desejam. A todos os associados, portistas e convidados aqui presentes o meu muito obrigado por tornarem este dia histórico para o futuro do FC Porto. Só há um Porto, viva o Futebol Clube do Porto!”

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