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João Borges recebeu a delegação da FIFA, que realizou uma vistoria técnica ao Estádio do Dragão

Uma delegação da FIFA, recebida e acompanhada por João Borges, Vice-Presidente e diretor executivo para a área operacional do FC Porto, realizou na tarde desta terça-feira uma vistoria técnica ao Estádio do Dragão, um dos três palcos portugueses que integram a candidatura conjunta de Portugal, Espanha e Marrocos ao Mundial de 2030. Antes de avaliarem as instalações azuis e brancas, os membros da comitiva liderada por Nicholas Rozenberg almoçaram na Tribuna VIP do estádio, onde se reuniram com André Villas-Boas.

O dirigente portista começou por salientar a “grande honra” que o FC Porto tem em “poder fazer parte desta organização e que o seu estádio seja um dos palcos de um grande evento como é o Mundial de 2030”, afirmou que essa participação vai elevar o clube e a cidade “a um patamar de excelência internacional” e garantiu que será feito um investimento a pensar no futuro: “Vai permitir-nos fazer um investimento na nossa infraestrutura que vamos poder transportar para o futuro e fazer um conjunto de bem-feitorias nas nossas instalações que nos irão beneficiar”.

António Laranjo, responsável máximo pela comissão da candidatura “Yalla Vamos 2030!”,  referiu que “os estádios têm programas de renovação que estão a ser feitos” e deixou elogios às “equipas profissionais que trabalharam nestes estádios e conseguiram mantê-los em níveis que lhes permitem estar a ser considerados para a candidatura de 2030”.

João Borges

O Dragão como parte da história internacional do desporto
“É uma grande honra para o FC Porto poder fazer parte desta organização e que o seu estádio seja um dos palcos de um grande evento como é o Mundial de 2030. O Estádio do Dragão já foi palco de grandes eventos desportivos como o jogo inaugural do Euro 2004, a final four da Liga das Nações de 2019 e a final da Liga dos Campeões de 2021, que permitiram ganhar um certo conhecimento sobre este tipo de eventos. O Euro 2004 foi o grande promotor do crescimento das infraestruturas desportivas em Portugal, mas em cima disso permitiu e obrigou a que os clubes se dotassem do conhecimento para gerir estas infraestruturas. Acredito que a participação do clube e da cidade no Mundial de 2030 vai permitir elevá-los a um patamar de excelência internacional que todos reconhecemos.”

Um investimento benéfico para o clube
“Há uma grande vontade de todas as partes em fazer parte da solução. Há a abertura da FIFA para ser flexível em alguns pontos que os clubes têm de cumprir. Estamos a falar de uma das maiores competições de desporto que existe no mundo e diria que hoje são muito poucos ou nenhuns os estádios que, na sua configuração diária, estão preparados para receber este tipo de competições. Vai permitir-nos fazer um investimento na nossa infraestrutura que vamos poder transportar para o futuro e fazer um conjunto de bem-feitorias nas nossas instalações que nos irão beneficiar. Ainda estamos numa fase preliminar para percebermos o que as cidades têm para oferecer. Estes requisitos são muito mais elevados ao nível do espaço do estádio, da cidade e da envolvência que está em torno do estádio. Estão a ser efetuadas visitas aos diversos estádios que vão fazer parte da candidatura para percebermos que constrangimentos serão necessários para cumprirmos com os requisitos a que a FIFA obriga e tentar perceber junto da FIFA que flexibilidade têm para construirmos pontes para os ultrapassar no futuro.”

António Laranjo

“Estas visitas enquadram-se no programa de visitas que a comissão de inspeção da FIFA faz a todos os estádios. Fizemos visitas a estádios em Marrocos, em Espanha e agora em Portugal. Preparámos muito bem essas visitas, permitam-me destacar o trabalho das equipas operacionais que nos acompanharam, é relevante. A FIFA acaba por perceber a capacidade, a competência que temos na organização de eventos e a preparação que o país tem para organizar um evento com a dimensão do Mundial de 2030. Estamos muito confiantes com o trabalho que fizemos e cientes de que cumprimos o nosso objetivo. A FIFA ficou muito agradada em tudo aquilo que viu. Estamos de parabéns e a fechar com chave de ouro estas reuniões técnicas. Os estádios têm uma coisa muito boa desde 2004, tiveram equipas muito profissionais a trabalhar nestes estádios e conseguiram mantê-los em níveis que lhes permitem estar a ser considerados para a candidatura de 2030. Os estádios têm programas de renovação que estão a ser feitos.”

Nicholas Rozenberg

“Foram dois dias muito bons. Estamos muito agradecidos à Federação e aos clubes. Tivemos conversas muito interessantes, aprendemos muito sobre os estádios e estamos ansiosos pela submissão no fim de julho e em manter o diálogo com os responsáveis.”

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