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FC Porto arranca 2024/25 com a disputa da Supertaça em Aveiro (20h15, RTP)

O Estádio Municipal de Aveiro vai encher para o primeiro jogo da época 2024/25 entre FC Porto, detentor da Taça de Portugal, e Sporting, campeão nacional. É no Museu portista que está o maior número de exemplares da Supertaça, 23, um contributo decisivo para os 85 troféus detidos pelo clube mais titulado em Portugal.

João Pinheiro foi o árbitro nomeado para dirigir o clássico. O juiz barcelense, de 36 anos, vai ser auxiliado por Bruno Jesus e Luciano Maia, enquanto Miguel Nogueira será o quarto árbitro e Tiago Martins estará no VAR.

O pontapé de saída está agendado para as 20h15 - a transmissão será assegurada pela RTP1 e pela Sport TV1 -, mas as portas abrem às 18h00. À semelhança do sucedido na edição anterior, os adeptos deverão utilizar o Parking Point destinado ao FC Porto para estacionar. O ponto de encontro localiza-se junto à Estação CP/Terminal Rodoviário de Aveiro e terá um serviço de shuttle de autocarros gratuito entre as 17h45 e as 20h00. No final do jogo, o regresso está assegurado até à meia-noite.

O conforto do lar a 68 quilómetros de distância

Oito vitórias e apenas uma derrota. O registo no renovado Municipal de Aveiro é extremamente positivo para o FC Porto. Os Dragões estrearam-se a vencer ali em 2009, com um triunfo por 2-0 frente ao Paços de Ferreira. Assim se iniciou o penta de conquistas na competição, que ficou completo com os troféus erguidos diante de Benfica, Vitória de Guimarães (duas vezes) e Académica.

Em 2018, o regresso ao Centro do país com um 3-1 ao Desportivo das Aves traduziu-se em mais uma noite de festa, tal como aconteceu na véspera de Natal de 2020 na sequência do 2-0 ao Benfica. O ciclo vitorioso ficou completo em 2022, frente ao Tondela (3-0), antes de ser conhecido o sabor da derrota (2-0 diante do Benfica em 2023).

União, respeito e muita ambição

Com a “legitimidade dos detentores da Taça de Portugal” e a “ambição de sempre”, os Dragões vão procurar sair “novamente vitoriosos” de uma prova que tem “um significado muito especial” conforme evidencia o palmarés do clube, afirma André Villas-Boas. Além de todo o destaque que merece a Supertaça e o clássico, o Presidente considera que o jogo de mais logo tem a “marca especial” de ser o “primeiro da nova equipa técnica liderada por Vítor Bruno”, um treinador que “trará muito sucesso ao clube nos próximos anos”.

“Ganhar é sempre importante” para o timoneiro, que reconhece que o “clube está habituado a altos níveis de conquista e ambição” e garante que “os jogadores têm uma ambição louca de ganhar”. Só “treinar de forma apaixonada” é “admissível” no Olival e, nesse aspeto, até agora “está tudo bem”, pois “os sinais” que lhe são "transmitidos diariamente” deixam-no “confiante” para o resto da época.

Em concordância com a ideia apresentada pelo treinador, Diogo Costa não tem dúvidas de que “as finais são para se ganhar”. Com “uma boa energia” e “pressão saudável”, o 99 sente “a equipa com muito foco em trazer a vitória” e salienta a importância de “manter a baliza a zeros”. Sem tempo para fait-divers, o guarda-redes evitou quaisquer rumores com uma declaração de amor ao clube: “Jogo no clube que amo, o clube no qual aprendi a jogar futebol. Só estou focado em ganhar o jogo e em trazer a taça para o Porto”.

Em plenas condições para vencer

Na preparação para 2024/25, todas as equipas que defrontaram o FC Porto saíram derrotadas. A série triunfal dos portistas começou a ser construída ao sexto dia de trabalho no Olival, num treino com jogo em conjunto com a Sanjoanense, de que saiu uma vitória por 4-0, o mesmo resultado registado quatro dias depois frente ao Chaves.

A primeira fase de testes para a nova época terminou com um 4-1 ao Nacional antes da partida para a Áustria, onde Al-Arabi (4-0), Áustria de Viena (3-1), Tatabánya (4-2) e Sturm Graz (2-0) foram as vítimas do plantel às ordens de Vítor Bruno. De volta a casa e perante quase 50 mil portistas presentes no Dragão, um inequívoco 4-0 ao Al Nassr encerrou a pré-temporada.

Sporting mostrou força para reagir à adversidade

O empate a zero frente ao Estoril no primeiro teste da pré-época foi apenas um percalço para o Sporting, que venceu o Torreense (3-0) e o Portimonense (2-0) em Alcochete antes de seguir para o Algarve. Aí, o desempenho foi em tudo semelhante, apenas variaram os adversários: dois golos para cada lado selaram uma igualdade a dois com os belgas do Saint-Gilloise, que foi seguida de uma vitória por 3-0 diante do Farense e outra por 2-1 frente ao Sevilha. Na apresentação, em Alvalade, os lisboetas bateram o Athletic de Bilbau por 3-0 na apresentação.

O ouro da casa

Se nas primeiras páginas dos jornais podem aparecer nomes como Diogo Costa, Pedro Gonçalves, Evanilson, Gyökeres ou Francisco Conceição, certo é que neste clássico haverá uma particularidade evidenciada pelos dois conjuntos: a aposta na formação.

Vítor Bruno utilizou a expressão “ouro da casa” desde o primeiro dia e fez dela um dos seus grandes princípios nesta primeira experiência enquanto treinador principal do FC Porto. Diogo Fernandes, Gonçalo Ribeiro, Gabriel Brás, Martim Cunha, Martim Fernandes, Rodrigo Mora, Vasco Sousa e Gonçalo Sousa são talentos diariamente lapidados no Olival.

Em Alcochete, apesar de haver caras novas que vêm de fora - Zeno Debast e Vladan Kovačević -, são destaques os jovens da formação que vão lutar por um lugar no onze de Rúben Amorim. De empréstimos regressaram Dário Essugo, Mateus Fernandes, Rodrigo Ribeiro, Diego Callai e Afonso Moreira. Diretamente da Academia, subiram João Muniz, Geovany Quenda, Rafael Nel e Diogo Travassos.

Uma tendência para reverter

Em Aveiro, há um registo para contornar: o FC Porto ainda não venceu o Sporting em finais da Supertaça. O histórico entre as duas equipas começou quando as decisões eram jogadas a duas mãos. Em 1994/95, um empate em Alvalade e outro nas Antas adiaram a decisão para uma finalíssima em Paris que os lisboetas venceram por 3-0; em 1999/2000, o mesmo sucedeu em Coimbra (1-0) após igualdades na Invicta e na capital. Já com a final disputada num único momento, os Dragões saíram derrotados de Leiria, em 2007 (1-0), e do Algarve, em 2008 (2-0).

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