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Vítor Bruno só não gostou da segunda parte na vitória do FC Porto perante o Santa Clara (2-0), nos Açores

O FC Porto está isolado na liderança da Liga, ainda que à condição, depois de bater nesta sexta-feira o Santa Clara (2-0), nos Açores, no jogo que abriu a 2.ª jornada. Após carimbar o segundo triunfo em outros tantos jogos na principal competição nacional, Vítor Bruno elogiou a forma como os Dragões desataram “os principais nós” durante a etapa inicial, mas deviam “ter feito outro tipo de controlo e um jogo mais vertical” no segundo tempo. “Não fomos muito acutilantes na segunda parte, mas o resultado é perfeitamente justo perante um adversário muito difícil”, acrescentou o treinador.

O resumo do jogo
“Tradicionalmente é um campo sempre difícil. Tínhamos pela frente uma equipa que começou bem a época e que demonstrou uma capacidade invulgar para virar resultados. Desatámos os principais nós ao longo do jogo e tivemos uma mentalidade forte para competir, sobretudo na primeira parte. Depois era desatar o nó do relvado, do sol… Os jogadores tiveram uma mentalidade assinalável e uma grande vontade de ganhar. O Santa Clara vai fazer a vida difícil a quem vier cá jogar e hoje até teve a primeira grande oportunidade, mas depois fizemos o primeiro golo e pouco depois o segundo. Não gostei da segunda parte. É entendível, mas não aceitável. Contra 10 unidades, devíamos ter feito outro tipo de controlo e um jogo mais vertical, sem nos descaracterizarmos. Não fomos muito acutilantes na segunda parte, mas o resultado é perfeitamente justo perante um adversário muito difícil.”

As substituições efetuadas
“Não foi no sentido de agitar, mas sim de controlar. O André Franco tem um bom controlo da bola e o Eustáquio consegue infiltrações que podiam colocar a nu algumas fragilidades defensivas do Santa Clara, sobretudo a jogar com 10. Ao lançarmos o Pepê, quisemos introduzir velocidade e vertigem. Hoje, quem veio do banco não acrescentou tanto como nos outros jogos, mas isto não é uma crítica. O jogo estava difícil por vários motivos e são fatores que criam dificuldades.”

A titularidade de Vasco Sousa e Fran Navarro
“Durante a semana dão-me provas de que podem jogar. Aqui não há titulares absolutos e não há ninguém que tenha lugar cativo no onze. Pela semana de trabalho e por questões estratégicas, entendi que o Vasco e o Fran podiam ser importantes neste jogo.”

Danny Namaso mais encostado à ala
“O Namaso tem dado boas respostas, é alguém muito vertical no jogo, mesmo hoje não tendo aparecido muito com os movimentos que pretendíamos. Segura bem a bola e permite à equipa respirar quando tem a bola. Hoje correu bem, mas há jogos em que não corre. O jogo foi limpo e ganhou a melhor equipa contra um adversário difícil.”

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