FC Porto bateu o Moreirense e apurou-se para a final four da Taça da Liga (2-0)
A cumprir um jogo de interdição do Estádio do Dragão, o FC Porto recebeu o Moreirense em Aveiro e repetiu os resultados registados em casa nas competições nacionais. A vitória por 2-0 carimbou a passagem à final four da Taça da Liga, que vai decorrer no Municipal de Leiria de 7 a 11 de janeiro de 2025. O Sporting, que derrotou o Nacional, é o adversário nas meias-finais.
Vítor Bruno promoveu sete alterações no onze que havia alinhado na Vila das Aves e colocou de início Cláudio Ramos, João Mário, Zé Pedro, Eustáquio, André Franco, Galeno e Deniz Gül. Com as duas equipas em visível adaptação ao relvado do Municipal de Aveiro, os primeiros minutos jogaram-se longe das balizas e os adeptos tiveram de esperar 12 minutos para avistar o primeiro sinal de perigo: João Mário recebeu entre linhas, à entrada da área, de Nico González e visou as redes de Caio Secco, mas a bola saiu a centímetros do poste.
Se apenas se jogava em direção à área do Moreirense desde o apito inicial, a partir da meia-hora a perseguição dos Dragões ao primeiro golo intensificou-se. Com maior dinamismo e variabilidade tática, o remate certeiro chegou… dos pés de Leonardo Buta, defesa adversário. Após uma recuperação de Danny Namaso no meio-campo, Nico González lançou Francisco Moura que, por dentro, abriu em Galeno e voltou a receber já dentro da área. O cruzamento tenso do lateral esquerdo só parou no fundo da baliza (1-0).
Os cónegos tentaram reagir de imediato e Buta obrigou Cláudio Ramos a ir ao chão para evitar o empate (36m) ainda antes de Deniz Gül dispor de uma soberana ocasião para alargar a vantagem azul e branca. Num movimento vertical, Nico deu para Namaso, que rapidamente desmarcou o sueco. Incomodado por Maracas, tentou a trivela, mas saiu por cima da trave.
Namaso voltou dos balneários focado em marcar e foi protagonista dos primeiros lances de perigo no segundo tempo. Aos 47, recebeu à esquerda, junto ao limite da área, e viu o festejo evitado por uma grande intervenção de Caio Secco. Sete minutos mais tarde, recebeu numa posição idêntica, mas descaído para a direita e o remate rasou o poste.
O bom arranque do avançado traduziu-se num contributo para o segundo golo da noite. Entre linhas, recebeu e deu para Galeno que, isolado, atraiu Caio Secco para soltar em Eustáquio, que tirou o adversário de caminho e apontou com o pé esquerdo para a malha superior da baliza (2-0).
Vítor Bruno colocou Samu e Fábio Vieira nos lugares de Deniz Gül e de Franco, os azuis e brancos aceleraram o ritmo de jogo e, em dois minutos, criaram duas ocasiões flagrantes para fazerem o 3-0: aos 67, Cláudio Ramos promoveu uma saída rápida de bola após um canto, o esférico chegou a João Mário e o lateral anulou toda a defensiva do Moreirense com um passe na profundidade para Danny Namaso, que não conseguiu finalizar; logo de seguida, Fábio Vieira desmarcou Galeno, que testou a atenção de Caio Secco antes de Samu, na recarga, fazer a bola cruzar a baliza a centímetros da linha de golo.
Já com Alan Varela, Rodrigo Mora e Gonçalo Borges dentro das quatro linhas, Cláudio Ramos voltou a aplicar-se para manter a folha limpa depois de o 70 ter testado os reflexos do guardião dos cónegos por duas vezes. Com o FC Porto a demonstrar vontade de ampliar a distância até ao último segundo, apenas a boa exibição do dono das redes adversárias manteve o 2-0 final.
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