Arranque da 1.ª fase do InspirArte, um programa para potenciar a criatividade dos atletas, levou a formação do FC Porto ao Colégio Júlio Dinis
Criado a pensar no desenvolvimento dos jogadores do FC Porto dentro e fora de campo, o projeto InspirArte pretende potenciar a criatividade dos atletas nas áreas da música, da escrita criativa e das artes plásticas. Trata-se de um inovador programa educativo e experiencial que levou os plantéis da formação ao auditório do Colégio Júlio Dinis, onde decorreu o workshop “Exploração dos sentidos - Uma viagem criativa”.
No arranque do projeto que amadrinha, uma iniciativa “muito interessante que ajudou os atletas compreenderem que a arte está em todo o lado”, Joana César Machado realçou o “empenho que o clube tem clube tem com o desenvolvimento dos atletas enquanto pessoas”. “Vai ser muito importante para os ajudar a libertarem as suas emoções e sentimentos”, acrescentou a vogal da Direção.
Já José Tavares, o Diretor da Formação, explicou qual “o dever enquanto clube que quer retirar o melhor deles” e a importância de “proporcionar a descoberta daquilo que às vezes está adormecido”. Nas palavras Salvador Gomes e Rodrigo Barbosa, dos sub-16 e sub-17, “deu para aprender um bocado” durante “um desafio fora da caixa”, pois “é sempre importante ter estes contactos com as artes, algo fora do futebol”.
Joana César Machado, vogal da Direção
“Foi um prazer estar aqui hoje, é um projeto mesmo muito interessante e acho que contribuiu para que os nossos atletas compreendessem que a arte está em todo lado, mesmo aqueles que sentem que não têm muita vocação para a música, para o desenho, se calhar para a escrita, podem explorar e explorar a sua criatividade, a sua imaginação e acho que mostra o empenho que o clube tem com o desenvolvimento dos atletas enquanto pessoas. É fundamental que eles percebam a importância que a educação, que a arte tem na sua vida e certamente que vão ter muito mais sucesso, quer como desportistas, quer como pessoas, se apostarem na sua formação e se desenvolverem outras aptidões para além daquelas que desenvolvem de forma regular na escola, nomeadamente a música, as artes plásticas, a modelagem, a pintura ou mesmo a escrita criativa, escrever um conto, escrever um poema, acho que vai ser muito importante para o seu desenvolvimento pessoal e para os ajudar também a libertarem as suas emoções e sentimentos. Vivem com o dia a dia com bastante stress, têm que gerir a carga, o desporto e a prática do futebol com a carga letiva, não é fácil, o que certamente gera um stress extra nestes miúdos, e o facto de eles poderem exprimir-se através da arte vai ajudar a libertar essa carga de tensão, por isso é um gosto estar aqui hoje.”
José Tavares, Diretor da Formação
“Os nossos jogadores merecem tudo. São jogadores que trabalham imenso e que têm imenso talento. E o nosso dever enquanto entidade formadora, enquanto clube que quer retirar o melhor deles, é proporcionar-lhes a descoberta daquilo que existe lá dentro e que às vezes está adormecido. Inspirar pela arte é o tema para que cada um deles, na escrita, no desenho, na pintura, na modelagem, na música, encontrem outros talentos, de forma acrescentarem valor àquilo que são enquanto humanos e acrescentarem valor àquilo que são as nossas equipes. Para que os nossos sócios e adeptos se orgulhem daquilo que estamos a desenvolver cá, que é não só desenvolver jogadores para a equipa principal, mas fundamentalmente fazermos o melhor que sabemos todos os dias. Que é ajudarmos a serem melhores homens, mais cultos, mais educados, mais capazes, melhores competidores e que o talento se expresse de forma diferenciada dentro e fora do campo. A ideia é fazermos isto em algumas fases e também em competição. A ideia é que eles tomem contato de forma livre, de forma simples e que aquilo que ficou a germinar dentro deles tenha oportunidade para se experienciar. O convite é que depois se inscrevam no chamamento maior, para aprenderem técnicas de forma gratuita, técnicas que lhes permitam a expressar-se, desenvolver esse talento, desenvolver a criatividade, porque a arte faz parte da nossa vida e quando é desenvolvida a vida toma novas cores, novos sabores. A partir do momento em que eles se inscrevem, vão-se experienciar e depois, como nós gostamos imenso de competir e de ganhar, vamos também convidá-los a competir entre eles para saber quem são os mais corajosos e os mais talentosos nesta forma de se expressar.”
Salvador Gomes, defesa dos sub-17
“Foi muito interessante, deu para aprender um bocado. Acho que a arte é muito importante também para o que nós fazemos, seja no dia-a-dia, seja no futebol, nos treinos, todos os dias. Porque lá temos que improvisar sempre cada ação e acho que a arte nos ajudou com isso. São as três interessantes, ainda não escolhi uma, mas vou ter tempo para pensar também e vamos ver qual é que eu escolher, não sei. Eu gosto da música, acho que é algo interessante. Pintar também era uma coisa que eu gostava de fazer desde pequenino, essas duas são as que eu gosto mais.”
Rodrigo Barbosa, avançado dos sub-16
“Acho sempre importante ter estes contactos com as artes, algo fora do futebol, é sempre um desafio fora da caixa. Estamos habituados a jogar futebol e isto é importante para algumas pessoas que preferem jogar futebol, mas que têm sempre o sonho, se não conseguirem jogar futebol, de chegar a estes patamares das artes. Dos três o que eu gosto mais é a música, como balneário no, onde é sempre uma coisa que dá implantada. Neste momento o meu foco é o futebol, não penso muito nos hobbies.”
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